Polícia confirma que uma aluna foi assassinada em tiroteio em escola dos EUA
San Francisco, 24 out (EFE).- A segunda pessoa que morreu nesta sexta-feira, além do suposto autor dos disparos em um tiroteio em um instituto de ensino médio do estado de Washington (noroeste dos EUA), era uma aluna do centro, informou a polícia.
Em uma nova entrevista coletiva, o porta-voz da polícia local, Robert Lamoureux, explicou que um estudante do Instituto Pilchuck de Marysville, situado ao norte de Seattle, disparou contra uma aluna e a matou, além de ferir outros quatro estudantes (duas moças e dois rapazes), e que depois se suicidou.
Lamoureux relatou que, após esvaziar totalmente o centro educativo, a polícia está interrogando cerca de 30 pessoas, entre eles alunos e funcionários do instituto que presenciaram os disparos.
Várias testemunhas do incidente disseram à “CNN” e ao canal local “KIRO 5” que o suposto autor dos disparos, que ocorreram na cafeteria da escola, é Jaylen Ray Fryberg, um aluno do primeiro ano do instituto, o que ainda não foi confirmado pela polícia.
Por sua vez, o jornal “The Seattle Times” divulgou o depoimento de um aluno afirmando que uma das pessoas atingidas pelos disparos foi uma menina por quem Fryberg se sentia atraído, mas sem ser correspondido.
O Centro Médico Providence, em Everett, na região metropolitana de Seattle e para onde foram transferidos três dos feridos em situação crítica, que apresentavam lesões na cabeça, informou que dois deles (um rapaz e uma moça) já deixaram a sala de cirurgia, enquanto outra menina continua na sala de operações.
O jovem que já deixou a sala de cirurgia, de 15 anos, será transferido para o Centro Médico Harborview de Seattle, onde também se encontra outro dos feridos, um menino de 14 anos que está em estado grave após ter sido atingido por um disparo na mandíbula.
O estado de Washington viveu uma situação semelhante em um centro de ensino no dia 5 de junho, quando um homem armado invadiu a Universidade Seattle Pacific, matou um estudante e feriu outros dois. EFE
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