Polícia desativa bomba em Bangcoc uma semana depois de atentado
Bangcoc, 24 ago (EFE).- A polícia da Tailândia desativou nesta segunda-feira uma bomba encontrada em uma área em construção no leste de Bangcoc, uma semana depois do mortal atentado que abalou o centro da metrópole.
Fontes policiais confirmaram ao jornal “Matichon” que os agentes especializados inutilizaram uma granada que poderia estar enterrada há bastante tempo na área.
Segundo a imprensa tailandesa, a bomba não teria relação com o ataque terrorista que na segunda-feira passada causou a morte de 20 pessoas e deixou centenas de feridos em um popular templo da cidade.
As autoridades buscam o principal suspeito deste atentado, captado pelas câmeras de segurança enquanto escondia uma mochila no local antes de fugir, embora desconheçam sua nacionalidade e se ainda se encontra no país.
A investigação sobre o ataque “progride”, segundo a junta militar que rege o país, sem fornecer mais detalhes para não interferir no curso dos trabalhos.
O processo se viu acompanhado por declarações contraditórias da polícia e da junta militar sobre sua autoria, o envolvimento ou não de estrangeiros, ou o número de pessoas envolvidas.
As autoridades consideram “improvável” que por trás do ataque esteja o terrorismo internacional, em alusão à Al Qaeda, ao Estado Islâmico (EI) ou à organização Jemaah Islamiya, autora dos ataques mais mortíferos ocorridos no Sudeste Asiático neste século.
A polícia também não acredita que o alvo do ataque fossem cidadãos da China, país da maioria de vítimas estrangeiras, o que inicialmente alimentou a hipótese de uma represália pela deportação em julho de 109 uigures que buscavam asilo político.
Até agora ninguém reivindicou a autoria do atentado e ainda não se capturou nenhum suspeito, apesar dos controles em aeroportos e postos fronteiriços, da distribuição de retratos falados do suposto autor e da oferta de recompensas em troca de informação. EFE
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