Polícia e ocupantes de prédio se enfrentam em São Paulo
Policiais militares e ocupantes de prédio no centro de São Paulo entraram em conflito na manhã desta terça-feira (16). O fato ocorreu porque não foi atendido o pedido da Justiça de reintegração de posse.
Os soldados da PM utilizaram bombas de gás lacrimogênio contra os ocupantes, que revidaram arremessando pedras e cocos. Segundo o repórter JOVEM PAN Victor La Regina, houve tentativa de fazer barricada para impedir o avanço dos oficiais.
O trânsito na avenida São João, onde ocorreu o enfrentamento, foi paralizado. A avenida Ipiranga também foi interditada até o fim da manhã, quando praticamente todos os ocupantes do edifício já haviam deixado o local. Porém, o trânsito continuou prejudicado.
Mais tarde, ônibus, que servem o transporte municipal, foram incendiados por vândalos não identificados imediatamente; alguns cobriram o rosto. Com isso, várias pessoas promoveram atos de vandalismo, inclusive saqueando uma loja de uma operadora de telefonia celular. Acredita-se que todos os produtos foram levados.
O repórter Daniel Lian informou que, além de telefone públicos, lixeiras foram danificadas na região da Praça Ramos de Azevedo, Praça Patriarca e Viaduto do Chá. Foi necessário o uso de um helicóptero da Polícia Militar para o trabalho de contenção dos vândalos, que se aproveitaram do caos para tornar mais lenta a ação da polícia.
Uma pessoa chegou a passar mal na Barão de Itapetininga, perto da Praça da República, de acordo com o repórter Tiago Muniz. Além disso, uma mulher grávida e dois policiais ficaram feridos.
Os órgãos oficiais informaram ao repórter Thiago Uberreich números desencontrados sobre a quantidade de detidos. Estima-se que seja entre 70 e 80 levados para prestar contas sobre a confusão na região central da cidade de São Paulo.
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