Polícia entra em café de Sydney onde homem armado fez reféns

  • Por EFE - editado
  • 15/12/2014 13h47
Médicos atendem feridos em sequestro de Sydney EFE Médicos atendem feridos em sequestro de Sydney

A polícia da Austrália invadiu na cafeteria de Sydney (Austrália) onde um homem armado fez funcionários e clientes como reféns por várias horas, e alguns deles foram retirados do local de maca. Houve tiroteio e ao menos quatro pessoas ficaram feridas. Os reféns foram liberados.

Informações preliminares da rede internacional CNN davam conta de que pelo menos duas pessoas teriam morrido e três ficado feridas.

A polícia identificou como Man Monis o homem armado que faz reféns nesta segunda-feira em uma cafeteria no centro financeiro de Sydney há mais de 12 horas, informou a rede de televisão “ABC”.

O suspeito nasceu no Irã com o nome de Manteghi Bourjerdi, se mudou para a Austrália em 1996 e adotou o nome de Man Haron Monis, segundo o canal “9News”.

Considerado um clérigo muçulmano radical, ele participou de vários protestos no passado contra a presença de tropas australianas no Afeganistão e, embora tenha se declarado um ativista pacífico, foi condenado a 300 horas de serviço comunitário.

As redes de televisão divulgaram no início do ataque dois reféns sustentando em uma das janelas do local uma bandeira negra com uma mensagem escrito em árabe que diz “não há outro Deus que Alá e Maomé é seu profeta”, a “sahada” ou declaração de fé muçulmana.

“É profundamente estremecedor que gente inocente seja tomada como refém por uma pessoa que reivindica motivações políticas”, disse Abbott desde uma delegacia onde segue os progressos da operação de resgate.

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