Polícia japonesa encontra corpo esquartejado de criança de 6 anos

(Atualiza com a detenção de um suspeito).

Tóquio, 24 set (EFE).- A polícia do Japão confirmou nesta quarta-feira a descoberta na cidade de Kobe, no oeste do país, do corpo brutalmente esquartejado e decapitado de uma menina de seis anos que estava desaparecida desde o dia 11 de setembro.

Os restos mortais da pequena Mirei Ikuta estavam dentro de várias sacolas plásticas e escondidos entre alguns arbustos do bairro onde ela vivia, a cerca de 100 metros de sua casa no distrito de Nagata.

Nas bolsas onde estava o corpo da menina os policiais não encontraram sua pélvis, explicaram fontes policiais aos meios de comunicação japoneses.

A polícia deteve um homem de 47 anos por sua suposta vinculação com o crime, após encontrar seu cartão sanitário em uma das cinco bolsas e vestígios de seu DNA em bitucas de cigarro jogadas no lugar onde apareceram os restos da menina.

O detido, Yasuhiro Kimino, vive cerca de 30 metros de onde foram encontradas as bolsas e por enquanto se negou a declarar sobre os fatos, afirmaram fontes da investigação ao jornal “Asahi”.

Uma vizinha da região definiu Kimino como um cidadão “correto” que participava das atividades de limpeza da comunidade, segundo o mesmo jornal.

Os exames de DNA confirmaram que se trata de Mirei, cujo desaparecimento foi denunciado por sua mãe no dia 11 de setembro.

Segundo explicações da polícia para a imprensa local, no dia 11 a menina saiu do colégio onde estudava e aparentemente se dirigiu para a casa de sua avó, onde deixou sua mochila.

Alguns alunos de seu colégio foram as últimas pessoa que a viram com vida poucas horas depois, quando caminhava sozinha nos arredores de um parque que se encontra a cerca de 600 metros de sua casa.

Depois que sua mãe denunciou seu desaparecimento naquela mesma noite, cerca de 2.500 agentes da polícia local foram mobilizados para fazer buscas no bairro onde a menina vivia.

O lugar onde foram encontrados os restos mortais de Mirei está muito perto de onde foi vista pela última vez, mas os moradores do bairro entrevistados pela agência de notícias “Kyodo” explicaram que se trata de uma área um tanto afastada e com pouco movimento. EFE