Polícia Militar e funcionários da USP em greve entram em confronto em São Paulo
Um confronto envolveu nesta quarta-feira (20) funcionários da USP em greve e a Polícia Militar em São Paulo. Segundo informações do repórter JOVEM PAN Tiago Muniz, bombas de efeito moral foram lançadas contra os manifestantes, que fecharam os portões da universidade. Também foram usadas balas de borracha numa tentativa de dispersar a multidão; e funcionou.
Por volta de 7h30, os protestos já haviam cessado completamente. Porém, quem passava pelas ruas Alvarenga, Professor Mello de Moraes e Vital Brasil encontrou um bloqueio. Como consequência disso, o trânsito no sentido centro de São Paulo e, também, no caminho contrário.
Já às 7h20, já estava mais tranquila a situação, no entanto, um número grande, mas impreciso, de policiais ainda estava no local a fim de restabelecer a ordem em sua totalidade. A população que estava indo para o trabalho a pé, por exemplo, ainda se via impedida de circular livremente pela região.
De acordo com a reportagem JOVEM PAN, os protestos começaram já no finalzinho da madrugada, por volta de 4h. Às 6h, a situação passou a ficar mais tensa, culminando, então, no enfrentamento entre a polícia e os manifestantes.
A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contrários ao corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde.
A Reitoria da USP propôs, como solução ao desequilíbrio no orçamento, um programa de incentivo à demissão voluntária voltada aos servidores técnico-administrativos. A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.
No áudio acima, acompanhe, em detalhes, todo o cenário de conflito relatado pelo repórter JOVEM PAN Tiago Muniz.
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