“Polícia nos retirou do prédio”, diz testemunhas do sequestro em Sydney

  • Por Agencia EFE
  • 15/12/2014 01h49

Sydney (Austrália), 15 dez (EFE).- Dois hispânicos que trabalham perto da lanchonete onde um número indeterminado de pessoas permanecem retidas desde esta manhã em Sydney, relataram à Agência Efe como foram os primeiros minutos do incidente.

Ivan Órdenes, técnico de som do “Canal 7”, situado em frente ao estabelecimento onde várias pessoas foram sequestradas por, pelo menos, um homem supostamente armado, assinala que a Polícia chegou à emissora e lhes pediu que se afastassem das janelas, para posteriormente retirá-los.

No momento do incidente, o técnico de origem chilena estava no local quando tudo aconteceu em segundos.

“Na rua se via uma grande quantidade de agentes e de membros dos esquadrões para desativação de explosivos”, lembra Ivan.

De seu posto de trabalho, o chileno pôde ver como duas pessoas, supostas reféns, “seguravam” uma bandeira negra com inscrições em árabe.

A advogada australiana de origem espanhola Lillian Ajuria comentou à Efe que uma das funcionárias de seu escritório estava se dirigindo à cafeteria Lindt.

“Uma funcionária nossa se livrou por minutos”, comentou a advogada, ao destacar que suas colegas são clientes frequentes desse local, supostamente atacado por um homem de cerca de 40 anos, com barba e lenço na cabeça, e, segundo o “Canal 9”, armado e vinculado a uma organização terrorista.

Lillian relatou que da janela pôde ver os carros da Polícia chegar ao local, mas devido à distância não viu nem o suposto responsável pelo sequestro nem as pessoas sequestradas.

A Polícia australiana fechou rapidamente uma seção do Martin Place, onde fica o estabelecimento, e pouco depois seu prédio foi evacuado.

Em setembro, as autoridades locais elevaram o alerta terrorista para “alto”, devido à possibilidade de possíveis ataques a cargo de uma só pessoa, pequenos grupos ou grandes organizações. EFE

wat/ma

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