Polícia ouve testemunhas de acidente de helicóptero que matou filho do Alckmin
A Polícia civil espera ouvir ao longo da próxima semana pelo menos vinte testemunhas do caso da queda de helicóptero que matou cinco pessoas.
Entre as primeiras pessoas a serem ouvidas estão representantes da Seripatri, a empresa proprietária da aeronave Eurocopter E-C 155 B-1 e também testemunhas oculares deste incidente.
O incidente na cidade de Carapicuíba deixou entre as vítimas o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin. Também morreram no acidente o piloto Carlos Haroldo Isquerdo e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.
O delegado assistente do primeiro DP de Carapicuíba, Marcos César Santos, diz o que espera recolher de depoimento de representantes da empresa Seripatri, empresa proprietária da aeronave.
“A responsabilidade inicial dos proprietários é de manter a aeronave sempre em condições de navegabilidade, obedecendo o manual que a aeronave possui”, disse Santos. “Daí nós vamos identificar como era feita e quem era responsável pela manutenção, porque o proprietário sempre contrata uma empresa credenciada para que faça esse tipo de manutenção”, explicou.
A investigação da Polícia Civil ocorre em paralelo com a do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). O laudo do Cenipa identificará se houve de fato problemas mecânicos e culpa por isso, algo fundamental para uma eventual criminalização.
O titular do primeiro DP de Carapicuíba, Marcos Manfrin, diz que deve continuar algum trabalho de campo pois só duas das cinco pás foram encontradas
Até a tarde desta segunda-feira, ninguém havia prestado depoimento no 1º distrito policial (DP) de Carapicuíba.
O boletim de ocorrência foi registrado como “morte violenta em decorrência de acidente”; foram feitas diligências na empresa Helipark, onde ficava guardada a aeronave.
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