Polícia ouve testemunhas de acidente de helicóptero que matou filho do Alckmin

  • Por Tiago Muniz / Jovem Pan
  • 06/04/2015 15h53
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CARAPICUÍBA, SP, 03.04.2015: THOMAZ-ALCKMIN - Encontrada a hélice do helicóptero que caiu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, matando o filho caçula do governador Geraldo Alckmin, Thomaz Alckmin, e mais quatro pessoas. (Foto: Aloísio Maurício/Fotoarena/Folhapress) Folhapress Uma das hélices foi encontrada a 1km do local do acidente que vitimou Thomaz Alckmin e mais quatro pessoas

A Polícia civil espera ouvir ao longo da próxima semana pelo menos vinte testemunhas do caso da queda de helicóptero que matou cinco pessoas.

Entre as primeiras pessoas a serem ouvidas estão representantes da Seripatri, a empresa proprietária da aeronave Eurocopter E-C 155 B-1 e também testemunhas oculares deste incidente.

O incidente na cidade de Carapicuíba deixou entre as vítimas o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin. Também morreram no acidente o piloto Carlos Haroldo Isquerdo e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.

O delegado assistente do primeiro DP de Carapicuíba, Marcos César Santos, diz o que espera recolher de depoimento de representantes da empresa Seripatri, empresa proprietária da aeronave.

“A responsabilidade inicial dos proprietários é de manter a aeronave sempre em condições de navegabilidade, obedecendo o manual que a aeronave possui”, disse Santos. “Daí nós vamos identificar como era feita e quem era responsável pela manutenção, porque o proprietário sempre contrata uma empresa credenciada para que faça esse tipo de manutenção”, explicou.

A investigação da Polícia Civil ocorre em paralelo com a do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). O laudo do Cenipa identificará se houve de fato problemas mecânicos e culpa por isso, algo fundamental para uma eventual criminalização.

O titular do primeiro DP de Carapicuíba, Marcos Manfrin, diz que deve continuar algum trabalho de campo pois só duas das cinco pás foram encontradas

Até a tarde desta segunda-feira, ninguém havia prestado depoimento no 1º distrito policial (DP) de Carapicuíba.

O boletim de ocorrência foi registrado como “morte violenta em decorrência de acidente”; foram feitas diligências na empresa Helipark, onde ficava guardada a aeronave.

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