Polícia realiza operação antiterrorista no centro de Bruxelas

Bélgica segue em estado máximo de alerta e teve ação policial

Ação policial na Bélgica

As unidades especiais da polícia da Bélgica realizam neste domingo (22) várias operações antiterroristas no centro e em outros bairros de Bruxelas, uma delas nas proximidades da turística praça Grand-Place, de acordo com a imprensa local.

Pouco depois das 19h locais (16h em Brasília), a polícia recebeu a ordem de se preparar para uma operação em pleno coração de Bruxelas, perto da rua Midi.

Os moradores dos bairros próximos dizem ter escutado helicópteros sobrevoarem a região e sirenes de viaturas policiais. Várias testemunhas contaram nas redes sociais que foram aconselhadas pelas autoridades a não se aproximarem das janelas enquanto a polícia bloqueava as ruas adjacentes.

De acordo com a emissora “RTL”, os agentes da polícia e o exército, fortemente armados, criaram um perímetro de segurança em torno da Grand-Place, que não pode ser frequentada no momento.

Ainda não foram divulgados mais detalhes da operação, que ocorre pouco após o governo do primeiro-ministro belga, Charles Michel, anunciar que amanhã será mantido o nível máximo de alerta terrorista na região de Bruxelas.

Paralelamente são realizadas outras operações em diversos bairros da cidade, segundo a “RTL”, que comprovou pelo menos duas delas. A emissora informou que centenas de policiais e integrantes das forças da ordem circulam pelo bairro de Casernes, em Etterbeek, que está submetido a uma vigilância particular.

A polícia pediu que não sejam divulgadas nas redes sociais os movimentos das forças de segurança, de modo a não prejudicar as operações, e pediu à imprensa que não detalhe com exatidão onde ocorrem as intervenções.

As operações ocorrem pouco depois que o governo de Charles Michel manteve no nível 4 o alerta terrorista, o máximo possível, por persistir um alto risco de atentados por parte de “várias pessoas e em diferentes lugares”.

O metrô, as escolas e as universidades permanecerão fechadas em Bruxelas amanhã, embora seja dia letivo, o que representa uma decisão inédita no país.