Polícia sul-africana investiga homem que guardava 21 clitóris mutilados
Johanesburgo, 22 set (EFE).- A polícia sul-africana investiga um cidadão dinamarquês detido por guardar 21 clitóris no congelador de sua casa e pediu às vítimas das mutilações que se identifiquem, informa nesta terça-feira o serviço radiofônico de notícias Eyewitness News.
Pieter Fredekrisen, de 58 anos e que segundo a polícia é acusado de tráfico de armas em seu país, tinha em sua casa da cidade de Bloemfontein (no centro do país) material cirúrgico, utilizado supostamente para realizar as mutilações.
A polícia revistou o domicílio de Fredekrisen na quinta-feira, depois que sua esposa, à qual tinha tentado mutilar o clitóris, lhe denunciou por ameaças de morte contra ela e os dois filhos do casal.
Segundo as primeiras informações, o acusado sedava suas vítimas antes de extirpar o clitóris, embora ainda se desconheça se ele realizava a operação com o consentimento das mulheres.
O cidadão dinamarquês colecionava esta parte da anatomia feminina de sua vítimas como “troféus”, dos quais guardava fotografias em um móvel confiscado pelos agentes.
Segundo a polícia, também tinha em seu telefone fotografias do processo de extirpação dos clitóris.
“Neste momento, não sabemos quantas mulheres, porque há muitas, muitas fotos”, declarou o porta-voz policial Masilela Langa, perante a possibilidade de que haja mais vítimas que clitóris achados.
“Ele foi acusado de quatro delitos, entre eles os de agressão sexual e intimidação”, disse outro porta-voz da polícia, Hangwani Mulaudzi, que explicou que a investigação trata de estabelecer quantas mulheres foram vítimas do suspeito.
À espera da audiência que o juiz decidirá sobre sua liberdade pagando uma fiança na segunda-feira, Fredekrisen permanece detido em Bloemfontein, capital da província do Free State, onde cuidava de uma loja de armas de fogo. EFE
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