Policiais civis do ES decidem paralisar atividades em protesto a colega morto
Uma assembleia da Associação de Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol) realizada na manhã desta quarta-feira (8), decidiu pela paralisação parcial dos policiais civis. Apenas 30% do efetivo deverá trabalhar, o que pode atrapalhar ainda mais os trabalhos no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Os policiais militares do Estado estão parados desde sexta-feira, em protesto contra o não reajuste de salários.
A paralisação ocorre em protesto pela morte do policial Mário Marcelo de Albuquerque. Ele foi assassinado nesta terça-feira (07) quando ia de Vitória para Colatina.
Os policiais civis fazem passeata em direção ao Quartel Central da Polícia Militar para se juntar às mulheres dos PMs que protestam desde sábado (04).
A Assinpol não é o principal sindicato e reúne cerca de 800 agentes. O efetivo total de policiais civis no Espírito Santo é composto por 3.200 servidores. Uma assembleia marcada para a quinta-feira (9), pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), que representa oficialmente a categoria, deverá decidir sobre a manutenção da paralisação ou não.
O corpo de Mário Marcelo de Albuquerque é velado no cemitério jardim da Paz, na Serra, Grande Vitória, e o enterro será ainda nesta tarde, às 15h.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o investigador foi atingido por um criminoso ao intervir em um assalto a um motociclista. Na troca de tiros, ele foi baleado no abdômen. Os assaltantes conseguiram fugir.
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