Alckmin diz que, após China, Lula viajará à Europa para tratar do acordo Mercosul-UE

Durante evento em Brasília, presidente em exercício também defendeu comércio entre países vizinhos e exaltou a importância da viagem de Lula à China

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2023 10h38
PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO Alckmin Alckmin participou da abertura do fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) nesta quarta-feira, 12

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que a próxima viagem internacional do presidente Lula (PT) terá como destino a Europa e que o petista tratará do acordo Mercosul-UE. A declaração de Alckmin foi dada durante a abertura do fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), na manhã desta quarta-feira, 12. “A próxima viagem do presidente deve ser a Europa, onde se trabalha o acordo MercosulUnião Europeia, que pode trazer avanços significativos”, afirmou Alckmin. Em seu discurso, o presidente em exercício também exaltou a importância da viagem de Lula à China, onde se encontrará com Xi Jinping, destacando a grande relação comercial entre os países. “Quero destacar a importância desse encontro (Lula e Xi Jinping). O Brasil é o quarto país do mundo a receber investimentos oriundos da China. Primeiro, Estados Unidos; segundo, Austrália; e terceiro Reino Unido. E pode crescer muito e é o maior parceiro comercial do Brasil. Na carne, 60% da exportação é para a China”, continuou. Por fim, o ministro também destacou a importância do comércio regional, defendendo cooperação entre os países vizinhos. “A primeira viagem do presidente Lula foi à Argentina e Uruguai, porque o o mundo, embora globalizado, o comércio é intrarregional. Se pegar Estados Unidos, Canadá e México, 50% do comércio é entre eles. Na União Europeia, 60% é entre eles. Aqui na América Latina só 26% é entre nós. Temos que começar pelos vizinhos, fazer um grande esforço comercial na região, que é para onde nós vendemos”, concluiu Alckmin.

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