AO VIVO: CPI da Covid-19 ouve advogado da Precisa Medicamentos; acompanhe

Túlio Silveira era o representante legal da empresa que intermediou a compra de vacinas da Covaxin; STF concedeu habeas corpus para que ele fique em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2021 10h29
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Jefferson Rudy/Agência Senado - 17/08/2021 Senadores conversam informalmente antes do início da sessão Mesa: senador Humberto Costa (PT-PE); presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL); vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A CPI da Covid-19 ouve, nesta quarta-feira, 18, Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos e representante legal da empresa na negociação para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin. A oitiva substitui a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). O parlamentar e seu irmão Luis Ricardo Miranda, chefe de Importação do Ministério da Saúde, denunciaram irregularidades no processo de aquisição dos imunizantes e levaram o caso ao presidente Jair Bolsonaro, com quem se reuniram no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, para reportar as informações – o chefe do Executivo federal passou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) pelo suposto crime de prevaricação. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), Ricardo afirmou que sofreu “pressão anormal” de militares e auxiliares do então ministro Eduardo Pazuello para agilizar a vinda das vacinas.

Túlio Silveira chega à CPI amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O representante da Precisa ingressou na Corte pedindo para não comparecer, alegando “sigilo profissional” para não ser “compelido a depor” na comissão. Presidente do Supremo, o ministro Luiz Fux acatou parcialmente o pleito: o funcionário da empresa terá de comparecer, mas poderá não responder a perguntas que possam incriminá-lo. De acordo com o despacho, Silveira terá de dizer a verdade sobre fatos “em tese criminosos” que testemunhou. Acompanhe a sessão ao vivo:

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