Julgamento de Bolsonaro no STF é suspenso após voto de Flávio Dino por condenação; veja como foi
Segundo ministro a se manifestar segue o relator Alexandre de Moraes, mas pondera que culpa tem pesos distintos; sessão voltará amanhã, às 9h
Nesta terça-feira (9), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, foi retomado. Na parte da manhã até o começo da tarde desta terça, após cinco horas de argumentação, o ministro relator do caso Alexandre de Moraes votou para condenação de todos os réus por tentativa de golpe de estado. Já na parte da tarde, o segundo a votar foi o ministro Flávio Dino, que decidiu acompanhar o voto do relator, mas ponderou que a culpa tem pesos diferentes para os réus.
Julgamento retornará na manhã desta quarta-feira (10), às 9h. É esperado o voto do ministro Luiz Fux. Em sequência, devem votar a ministra Carmén Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Acompanhe o julgamento minuto a minuto:
17h02 – Após acordo com todos os ministros, presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, encerra sessão desta terça-feira. Julgamento será retomado nesta quarta-feira, às 9h, com cobertura da Jovem Pan News.
17h01 – Ministro Flávio Dino encerra manifestação e Cristiano Zanin abre possibilidade de encerrar sessão desta terça-feira.
17h00 – Flávio Dino confirma voto na condenação ao acompanhar relator Alexandre de Moraes.
16h57 – Flávio Dino diz que críticas ao STF são importantes, pois aprendem com elas, desde que não sejam no sentido de exterminar o Supremo.
16h56 – Janaína Camelo: Advogado de Augusto Heleno se mostra apreensivo ao ouvir Flávio Dino dizer que entende que houve uma menor eficiência causal por parte do ex-ministro do GSI.
16h55 – Janaína Camelo: Adovgado de Paulo Sérgio Nogueira põe a mão na cabeça quando Flávio Dino diz que examinou as provas contra o ex-ministro da Defesa com muito cuidado, mas que não justifica os fatos em que ele está envolvido, sobretudo a reuniao no Alvorada em que Bolsonaro teria apresentado uma minuta de golpe aos comandantes das Forças Armadas.
16h46 – Ministro declara que importância nos crimes de Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira é menor.
Sobre o primeiro, Dino destaca saída do governo. A respeito de Heleno, Flávio Dino afirma que, nos autos, general não participou de reuniões golpistas. Sobre Paulo Sérgio, ministro declara que general, em certo momento, tentou demover Lula na hora derradeira.
16h45 – Flávio Dino: Culpabilidade de Bolsonaro e Braga Netto é bem maior.
16h43 – Dino afirma que Bolsonaro tinha domínio de todos os eventos narrados nos autos e as ameaças aos ministros e ao STF.
16h41 – Flávio Dino cita “virar à mesa’ sobre Augusto Heleno e destaca que general participou de reuniões golpistas.
16h41 – Ao falar sobre Anderson Torres, ministro citou reunião ministerial, ação da PRF para impedir que eleitores votassem e minuta do golpe.
16h40 – Ministro afirma que Alexandre Ramagem atuou para descredibilizar o sistema eleitoral.
16h39 – Dino brinca ao dizer que tinha “medo” de ir à Sala Escura do TSE, até relator Alexandre de Moraes desmentir a existência dela.
16h32 – Não é porque o juiz faz pergunta, que o sistema acusatório está sendo violado, afirma Dino.
“Se o juiz faz pergunta, é porque ele está interessado no caso”.
16h29 – Victoria Abel: Hugo Motta sobre anistia: não há previsão de pauta, nem de relator
16h25 – Ministro diz que “a jurisprudência é igual para todos”.

Luiz Fux e Flávio Dino no julgamentos da Ação Penal 2668 – Núcleo 1 (Tarde) – 09/09/2025
Julgamentos da Ação Penal 2668 – Núcleo 1 (Tarde).
16h22: Igor Damasceno: Tom irônico de Flávio Dino arranca sorrisos de quem acompanha o julgamento no plenário.
16h21: Flávio Dino: “A violência é inerente a toda narrativa que consta nos autos. Tanques desfilantes, fechamento de rodovias federais, ataques a policiais, tentativa de fechar aeroportos”.
Ele completa dizendo que “houve atos executórios e que os crimes não foram apenas meras cogitações e não se trataram de meras reflexões”.
16h20: Ministro afirma que nome da trama se chama “Punhal Verde e Amarelo”, e não “Bíblia Verde e Amarelo”.
16h18 – Victoria Abel: Carlos Portinho (PL-RJ) critica OAB por não investigar suposta fraude processual de Moraes.
16h15 – Bruno Pinheiro: Antes da coletiva da oposição sobre julgamentos, parlamentares almoçaram juntos no bloco Vanguarda do Senado.
16h03 – Flávio Dino: Esses tipos penais são insuscetíveis à anistia, de modo inequívoco.
16h – “Tentar é crime de empreendimento”, diz ministro.
15h58 – Igor Damasceno: Bastidor: voto de Fux deve ser tão longo quanto de Moraes. Dino promete ser mais breve.
15h57 – Igor Damasceno: Plenário volta a ficar lotado após a pausa para o almoço.
15h55 – “Espero que nenhum militar use a farda para tecer considerações desairosas sobre alguma posição política”, diz Dino.
15H54 – Igor Damasceno: Após voto de Moraes, aliados de Bolsonaro afirmam que ele está abatido.
15h53 – Julgamento não é das Forças Armadas, afirma ministro.
15h52 – Dino pondera que o STF já julgou pessoas de diferentes posições políticas e já tomou decisões contrárias ao presidente Lula, como negar o habeas corpus.
15h50 – Esse julgamento somente se difere por causa dos fatores extra-autos, afirma o ministro.
15h50 – Flávio Dino: Esse julgamento não é diferente do que nós fazemos pelo país a fora. Meu voto é lógica aristotélica.
15h46 – Crimes contra Estado Democrático de Direito recebem do legislador uma dosimetria similar aos crimes contra Patrimônio Público, diz Dino.
15h43 – Dino afirma que esse julgamento é como outro qualquer. Ministro fala em “mesmas leis e mesmos ministros”.
“Esse é um julgamento como outro qualquer, que se processa sob regras vigentes no país, com fatos e provas nos autos”.
15h42 – Ministro Flávio Dino começa manifestação de seu voto.
15h41 – Sessão é retomada pelo presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
14h25 – Está encerrada essa sessão.
14h22 – Moraes vota procedência total da ação penal.
14h19 – Mores cita Noite da Agonia, Golpe de 1930 e o Golpe militar de 1964, para exemplificar os crimes cometidos pelos réus.
14h15 – Ministro faz analogias entre outros momentos históricos ao processo de agora, para tipificação dos crimes.
13h58 – Moraes começa a finalizar seu voto.
13h55 – Moraes entra no seu último argumento, 13: “Gabinete de Crise após a consumação do Golpe de Estado.”
13h53 – Alexandre de Moraes menciona um postagem feita por Jair Bolsonaro no dia 8, em apoio aos atos e que foi apagado depois.
13h52 – Igor Damasceno: Evair de Melo chega ao plenário. Ele também aposta no pedido de vista de Fux.
13h49 – “O que ocorreu dia 8 de janeiro de 2023 não foi combustão espontânea”, diz Moraes.
13h47 – O relator aponta que no dia 7 de dezembro, com poucos dias faltando para passar o poder ainda se falava sobre GLO e outras medidas.
13h42 – Victoria Abel: Integrantes do PL afirmam que defesa de Bolsonaro “fará de tudo” para caso ir ao plenário.
13h41 – Moraes acusa que o almirante Garnier seria o único líder das Forças Armadas que teria aceitado participar do suposto golpe.
13h39 – “As testemunhas, tanto Freire Gomes como Batista Júnior e o réu, mostram que teve uma evolução na redação das minutas, mas o conteúdo golpista era sempre o mesmo”, diz Moraes.
13h35 – Igor Damasceno: Após 5 horas de voto, presentes começam a se distrair com celular. Outros saem. Leitura continua.
13h32 – Moraes continua a apontar Bolsonaro como líder da organização criminosa, assim nomeada por ele, já que teria feito alterações nos documentos, segundo ele, golpistas.
13h28 – “A mera tentativa consuma o crime”, diz Moraes sobre golpe de Estado.
13h25 – Igor Damasceno: Aliados de Bolsonaro apostam no pedido de vista do ministro Fux
13h22 – O relator argumenta que a organização buscava “dar nomes a algo que já tem nome: golpe de Estado”.
13h19 – Ministro argumenta que Bolsonaro buscou o apoio das Forças Armadas para tentar se perpetuar no poder.
13h15 – Moraes continua explicando as conversas de Bolsonaro teria tido com comandantes buscando estabelecer uma espécie de GLO.
13h09 – Após o PGR da época afirmar que não haveria meio legal de recorrer as eleições, Bolsonaro teria começado a focar apenas em comandantes das Forças Armadas para consumar o golpe, segundo Moraes.
13h06 – Moraes fala ainda sobre a minuta, que a prisão de diversas autoridades estavam previstas. Segundo ele, agora já não se discutia se haveria golpe, mas sim os termos em que ele ocorreria.
13h02 – Agora, o relator continua atrelar o ex-presidente Bolsonaro aos diversos atos golpistas apontados anteriormente, pricipalmenta a suposta “minuta do golpe”.
12h58 – Na sala de Bolsonaro na sede do PL, foram apreendidos documentos que indicariam atos de perpetuação de poder e golpe de Estado, segundo Moraes, inclusive com um discurso pós golpe. Tinham indicios para a proclamação de uma GLO ou estado de sítio após a derrota nas urnas, segundo o relator.
12h55 – Agora Moraes fala sobre o monitoramento de autoridadesm o planejamento para o supoto golpe de Estado e o discurso que viria depois do ato.
12h54 – Após pausa, o julgamento é retomado.
12h32 – Moraes tráz de volta a delação de Cid, e diz que todas as alegações do acordo foram compravadas nas provas, com a presença dos acusados nos mesmos locais e impressão de documentos no mesmo local.

12h26 – Ministro agora mostra mapas, que comprovariam os planos de assassinato das autoridades, e também fala que Freire Gomes e Batista Júnior se recusaram a participar, e por isso não houve golpe.
12h22 – Relator mostra conversa entre Cid e Braga Netto, sobre pedido de dinheiro de Mauro Cid, onde ele pediu R$ 100 mil reais. Esse dinheiro depois teria vindo do “pessoal do agronegócio”, após negativa do PL sobre a liberação da verba, seguno o relator.
12h18 – Moraes fala sobre a organização ser organizada muito bem com divisão de tarefas, e fala do documento “Punhal Verde e Amarelo” foi levado a Bolsonaro. “Ficou uma hora e seis minutos e fez barquinho de papel. Isso é ridicularizar a inteligência do tribunal”, diz Moraes.
12h15 – Agora aponta os modos em que foram cogitadas as mortes das autoridades. Aponta que Lula seria envenenado.

12h12 – Punhal Verde e Amarelo e Operação Copa 2022 agora são o tema do argumento de Moraes, e seus desdobramentos. Segundo ele, o plano continha a planos para matar ele, Lula, entre outros.
12h09 – Segundo Moraes, o grupo mantinha contato com os acampamentos por meio de Braga Netto, de acordo com a delação de Mauro Cid, que incentivava a permanência dos mesmos.
12h05 – Moraes aponta diversas tentativas de perpetuação do poder, por meio das pessoas que estavam à frente dos quartéis e/ou mobilizadas no fim de 2022/início de 2023.
11h59 – Moraes fala sobre o pedido de anulação de 48% das urnas, e argumenta que esse pedido só aconteceu porque Lula ganhou nelas. Também argumenta que o PL não quis a anulação do primeiro turno, pois perderia seus deputados, mostrando má-fé e com objetivo golpista.
11h56 – Igor Damasceno: Bombeiros receberam chamado de incêndio em banheiro químico colocado para o desfile do Dia da Independência. Ainda não se sabe se foi um incêndio proposital, causado por alguém. Local do incêndio fica a dois quilômetros do STF, onde ocorre o julgamento do núcleo crucial da suposta trama golpista. Como o esquema de segurança da Esplanada está reforçado, polícia está no local. Não há vítimas.
11h51 – Moraes continua falando sobre o relatório das Forças Armadas sobre as eleições, e que até a entrega do mesmo, a “organização criminosa” mobilizou a obstrução de rodovias federais, e ressalta que foram só em rodovias federais, pois a PRF permitiria essas ações.
11h44 – “O relatório das Forças Armadas atestam lisura nas eleições”, diz Moraes.
11h43 – Igor Damasceno: Fux pede para que ministros não atravessem a fala uns dos outros, conforme combinado e é rebatido por Moraes e Dino, causando constrangimento.
11h40 – Flávio Dino pede a palavra, e comenta sobre as decisões da PRF.
11h38 – O relator aponta a operação realizada no segundo turno para “verificar os automóveis”, nos acessos das cidades em Lula teria tido melhor desempenho.
11h34 – O relator agora fala do aparelhamento da PRF, que teria impedido os votantes de chegar as urnas em 2022, durante o segundo turno, principalmente no nordeste.
11h32 – “Bolsonaro tenta invalidar urnas para embaixadores”, diz Moraes
11h31 – Igor Damasceno: Defesa de Bolsonaro só deve se pronunciar após a leitura do voto de Moraes. Advogado não quis falar com jornalistas na antessala do plenário.
11h26 – “Essa reunião talvez entre para história com um dos momentos de maior entreguismo nacional.”, afirma Moraes.

11h24 – Moraes relaciona a reunião ministerial a suposta minuta do golpe.
11h19 – “Augusto Heleno salientou que a estrutura da ABIN permanecia em atos executórios em para fins criminosos”, afirma Moraes.
11h15 – Alexandre de Moraes agora fala sobre as alegações de Bolsonaro que tinham vídeos provando fraudes em 2018. “Não apresentou um vídeo”, argumenta o ministro.
11h13 – Moraes aponta que as falas de Bolsonaro contra os ministros do STF tinham como objetivo a descredibilização do poder Judiciário.
11h10 – “Braga Neto participou de reunião ministerial sem ser ministro da defesa, o que reforça a tese que estavam tramando golpe”, diz Moraes.
11h05 – Moraes entra na reunião ministerial com presença de membros das Forças Armadas. Segundo o relator, era um encontro golpista em que se tentava angariar mais apoiadores para a organização criminosa. Segundo ele, o objetivo era também instruir os participantes a propagar informações falsas.
11h00 – Ministro aponta que as falas de Jair Bolsonaro naquele dia tem tons de ameças ao poder Judiciário. “Saí Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha”, é uma das falas apontadas pelo ministro. “Temos um ministro que ousa continuar fazendo aquilo que não admitimos”, destaca Moraes sobre fala de Bolsonaro
10h58 – O relator agora parte para o terceiro argumento: “Tentativa, com emprego de ameça, de restringir o exercício do Poder Judiciário em 7 de setembro de 2023”.
10h53 – Moraes relembra fala de Bolsonaro, em que diz que só sairia do cargo morto.
10h50 – Moraes lê falas de Bolsonaro em momentos em que o presidente teria falado em live sobre a credibilidade das eleições.
10h46 – O relator agora fala sobre as falas e chamamentos às Forças Armadas para intervir na democracia brasileira, além do uso do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que teria se valido de sua posição para descredibilizar as urnas eletrônicas.

10h45 – Victoria Abel: Tarcísio age à revelia de cúpula do Republicanos, segue conselhos de Malafaia e Valdemar. Governador “radicalizou” na defesa de Bolsonaro e críticas ao STF
10h43 – Segundo argumento de Moraes, “Atos executórios com graves ameças à Justiça Eleitoral: live do dia 29/07/2021, entrevista de 3/8/2021 e live de 4/8/2021 e as graves ameças à Justiça Eleitoral.”
10h39 – Ministro fala sobre a live 29/07/2021 de Jair Messias Bolsonaro e que eles tinham como objetivo descredibilizar a democracia, além de existir um sistema complexo para espalhar essas informações, as chamadas “milícias digitais”.
10h33 – O relator continua a destrinchar a agenda, agora apontando adversário políticos de Bolsonaro que seriam monitorados pelo órgão da ABIN pelo sistema First Mile.
10h31 – Moraes aponta a menção ao almirante Almir Garnier Santos na agenda de Augusto Heleno.
10h29 – Bastidor de Igor Damasceno: Dino disse a interlocutores que vai improvisar fala durante voto. Deve durar até o meio da tarde de hoje.
10h26 – “Mensagens mostram alinhamento entre Bolsonaro e réus”, afirma Moraes.
10h20 – Moraes agora fala sobre o documento de Alexandre Ramagem, falando com Jair Bolsonaro, onde ele afirma que as eleições de 2018 teria sido fraudada. “Isso não é uma mensagem de um delinquente do PCC para outro. Isso é uma mensagem de um diretor da ABIN para o então presidente da república”.
10h16 – “Desde quando a ABIN deve interferir em eleições?”, questiona Moraes.
10h12 – Moraes aponta que as anotações do general Augusto Heleno em sua agenda conta com planos golpistas, preparando a execução de atos para deslegitimar as eleições, a democracia e se perpetuar no poder. “Não é normal”.
10h08 – O relator agora aponta dentro do primeiro argumento os supostos atos executórios para desacreditar as urnas eletrônicas, o poder judiciário e as eleições, utilizando a ABIN e o GSI.
10h06 – Moraes continua apresentando os argumentos que irá destrinchar em seu voto. São 13 partes.
10h02 – Primeiro argumento de Moraes é a “utilização de órgãos Públicos pela organização criminosa para o monitoramento de adversários políticos e a execução da estratégia de atentar contra o Poder Judiciário, desacreditando a Justiça Eleitoral, o resultado das eleições de 2022 e a própria Democracia.”
10h00 – Moraes promete voto breve, mas admite que não deve cumprir a promessa.

Rosinei Coutinho/STF
9h58 – Igor Damasceno: Bolsonaro segue orientação médica e acompanha julgamento em casa. Ex-presidente segue se recuperando de refluxos e de uma pneumonia
9h57 – Alexandre de Moraes explica a diferença dos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
9h52 – Victoria Abel: PL pedirá discussão da anistia em reunião de líderes hoje, mas Hugo Motta deve deixar tema para semana que vem.
9h50 – “Materialidade dos delitos já foi confirmada em mais de 474 ações penais”, afirma Moraes e diz que o que está em julgamento é a autoria desses crimes.
9h49 – Moraes afasta todas as preliminares e parte para o mérito.
9h47 – André Anelli: “Uma semana em que a democracia brasileira se reafirma”, diz líder do governo na Câmara, Lindbergh Farias, ao chegar no STF
9h46 – Sobre não as defesas não terem tempo de analisar as provas, Moraes argumenta que elas estão no processo desde o início e que as defesas tiveram total acesso, e que as novas provas solicitadas pela defesa não foram utilizadas.
9h37 – Moraes defende suas participações em produção de provas e que o juiz não deve ser uma “samambaia jurídica”, devendo fazer perguntas aos réus.

9h35 – “Nenhuma das defesas esgotou o número de testemunhas”, continua o relator.
9h31 – Alexandre de Moraes diz que os áudios vazados pela revista Veja não muda a deleção de Mauro Cid e afasta todas as alegações de nulidade em relação à delação premiada.
9h26 – “Dizer que os oito primeiros depoimentos foram oito delações contraditórias ou beira total desconhecimento dos autos, ou beira litigância de má-fé”, afirma Moraes.
9h19 – O relator analisa as preliminares, quando foram afastadas os pedidos de nulidade. Moraes fala sobre a delação premiada de Mauro Cid, e afirma que não houve coação.
“Todos devemos nos recordar que todos os depoimentos foram gravados em áudio e vídeo”
9h17 – Alexandre de Moraes relembra as acusações dos réus.
9h14 – Ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, passa a palavra para Alexandre de Moraes.
9h12 – Começa a sessão do julgamento.
8h58 – Igor Damasceno: Demais ministros da Turma só vão terminar escrita do voto após a leitura de Moraes.
8h54 – André Anelli: “Trump não pode tudo”, diz deputado governista Rogério Corrêa, sobre imposição de sanções do presidente americano, diante do julgamento de Bolsonaro.
8h53 – André Anelli: Ausência de imparcialidade e incompetência do STF são elementos que levam à nulidade do julgamento, diz advogado de Bolsonaro ao chegar ao STF.
8h30 – Começa aqui a cobertura da Jovem Pan do julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Ex-presidente é acusado de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A sessão está programada para começar às 9h.
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