Com condenação de Bolsonaro e aliados, julgamento termina no STF; veja como foi

Primeira Turma do Supremo votou para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados pelo placar de 4 a 1; único a divergir foi Luiz Fux

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2025 14h02 - Atualizado em 11/09/2025 22h13
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO bolsonaro condenado Cristiano Zanin, durante Julgamentos da Ação Penal 2668 - Núcleo 1 - 11/09/2025

21h18 – Terminada a proclamação, Zanin passa a palavra ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso.


21h05 – Sessão retomada com a proclamação do resultado pelo Presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.


20h40 – Presidente da Primeira Turma suspende a sessão por 5 minutos para a proclamação do resultado.


20h32 – Moraes propõe também oficiar o STM para aplicação da declaração de indignidade para o oficialato, por condenação a pena superior a 2 anos.


20h28 – Ministros votam pela cassação do mandato do deputado federal Alexandre Ramagem por condenação ao regime fechado em período superior a 120 dias (número de faltas máximo permitido pela Constituição).

Moraes também declara os réus inelegíveis por 8 anos, a partir deste. Todos concordaram.


20h23 – Moraes faz a proposta de R$ 30 milhões por danos morais coletivos. Dino, Cármen, Zanin acompanham.


19h59 – O próximo e último réu a ter sua pena definida é Alexandre Ramagem.

O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência pega pena de 16 anos, 1 mês e 15 dias.


19h47 – O próximo réu a ter sua pena definida é Paulo Sérgio Nogueira.

O general e ex-ministro da Defesa pega pena de 19 anos.


19h36 – O próximo réu a ter sua pena definida é Augusto Heleno.

O general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional pega pena de 21 anos.


19h31 – O próximo réu a ter sua pena definida é Almir Garnier.

O ex-comandante da Marinha pega pena de 24 anos.


19h24 – O próximo réu a ter sua pena definida é Anderson Torres.

O ex-ministro da Justiça pega pena de 24 anos.


19h10 – O próximo réu a ter sua pena definida é Braga Netto.

O general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa pega pena de 26 anos.


19h08 – Bolsonaro pega pena de 27 anos e 3 meses, sendo 24 anos e 9 meses de reclusão.

Fux não participa da dosimetria.


18h35 – O primeiro réu a ter sua pena definida é Mauro Cid.

Ex-ajudante de ordens da Presidência pega pena única de 2 anos de reclusão, em regime aberto, com proteção de agentes da PF para o colaborador e parentes.


18h34 – Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, se faz presente na sessão.


18h15 – Moraes faz a leitura do resumo das condenações de cada réu.


18h14 – Cristiano Zanin encerra a fala e passa a palavra para o ministro relator Alexandre de Moraes para o início da discussão da dosimetria, ou seja o tempo de condenação.


18h10 – A Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Bolsonaro pela trama golpista pelo placar de 4 a 1. Isso aconteceu depois do voto do Presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux foi o único a divergir.


18h02 – Janaína Camelo: Ministro Luiz Fux está ausente na mesa do plenário enquanto ministro Zanin lê seu voto defendendo a condenação de Bolsonaro.


18h01 – Igor Damasceno: Base governista acredita que PL da Anistia fique enfraquecido, após críticas de Carmen Lúcia.


17h45 – Cristiano Zanin especifica os crimes para cada réu.


17h37 – Zanin vota pela condenação de Bolsonaro e aliados pelo crime de organização criminosa armada. Ele também reconhece integralmente as acusações da PGR.

“Houve a formação de uma organização criminosa armada integrada pelos acusados, que deverão ser condenados”, declara.


17h28 – Deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) se manifesta nas redes sociais sobre condenação de Bolsonaro:


17h23 – Igor Damasceno: Reforço de policiamento na Praça dos Três Poderes, após PM achar explosivo.


17h15 – Presidente da Primeira Turma comenta a existência de violência nas ações do grupo da trama golpista.

Ele também cita os danos causados aos Três Poderes com a destruição dos atos do 8 de Janeiro. Zanin afirma que a ausência de vínculo direto entre o autor e os demais partícipes é indiferente para a responsabilização penal.


16h57 – Igor Damasceno: Bastidor: advogados e parlamentares saem do plenário, após voto de Cármen Lúcia.


16h53 – “Prova dos autos permite concluir que os acusados pretendiam romper com o Estado Democrático de Direito”, declara Zanin.


16h52 – Janaína Camelo: Ideia é definir ainda hoje também a dosimetria, encerrando o julgamento com a condenação de Bolsonaro. É uma estratégia dos ministros da Primeira Turma para interromper a repercussão do voto de Fux.


16h45 – Em publicação nas redes sociais, Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, declara que “querem matar Bolsonaro”, após condenação.


16h44 – Cristiano Zanin cita Bolsonaro como líder da organização criminosa e diz que ex-presidente “seria o maior beneficiário” do Golpe.


16h39 – Em relação a Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), presidente da Primeira Turma declara que não é possível excluir o crime de organização criminosa.

Zanin ainda vota para manter delação de Mauro Cid.


16h37 – Cristiano Zanin rejeita alegação de suspeição de Moraes.

“Não há qualquer indício de parcialidade”.


16h31 – Janaína Camelo: Deputados de direita que assistem ao julgamento dizem que voto de Carmen foi narrativa e não se baseou em fundamentos.


16h22 – Zanin começa argumentando sobre a competência do STF para o julgamento do caso e declara: “O tribunal e a Primeira Turma são competentes”.

Ministro também rejeita a preliminar de cerceamento de defesa e destaca o recebimento de documentos e provas do processo por parte dos advogados. Moraes ressalta: “Defesas tiveram total acesso ao processo”.


16h20 – Presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin começa a manifestação de seu voto.


16h18 – Cármen Lúcia encerra seu voto com uma frase: “O Brasil só vale a pena porque nós estamos conseguindo manter o Estado Democrático de Direito”.


16h17 – Lucas Martins: Deputado Federal Zucco (PL-RS) afirma que “é urgente que esse processo político seja anulado e que a anistia aos presos do 8 de janeiro. Chega de injustiça”.


16h10 – Cármen Lúcia afirma que há comprovação de participação de todos os réus na trama golpista.


16h05 – Ministra argumenta que foi comprovado pela PGR que Bolsonaro praticou os crimes imputados a ele na condição de líder da organização criminosa, como propagação, instrumentalização do estado, cooptação de militares, planejamento de atos de neutralização, instigação das manifestações.

“Ele não foi tragado, ele é o causador, o líder da organização”, diz Cármen Lúcia sobre Bolsonaro.


16h01 – Supremo Tribunal Federal forma maioria para condenação de Bolsonaro e mais sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados. Placar está 3 a 1, e falta somente o voto do presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.


16h – Igor Damasceno: há suspeita de bomba a 10km do STF.

PM de Brasília deflagra Operação Petardo, quando há suspeita de bomba


15h56 – Cármen Lúcia também vota pela condenação de Bolsonaro e aliados pelo crime de Golpe de Estado.

Com o voto da ministra, STF também forma maioria para condenar ex-presidente e outros réus.

carmen lucia

Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF)


15h51 – Igor Damasceno: Fux está inquieto. Trocou palavras com Dino e depois começou a ler um documento.

Fux não olha para Moraes e Cármen Lúcia desde a exibição do vídeo.


15h49 – Ministro Flávio Dino pede a palavra e afirma que o Golpe de 1964 tem menos provas do que o processo que está sendo julgado no Supremo.


15h46 – Ministra afirma que “o panorama fático está demonstrado, está comprovada a violência e a grave ameaça”.

Cármen Lúcia compreende que não há unificação de crimes contra a democracia.


15h43 – Igor Damasceno: Após apartes, Fux se levanta e se ausenta do plenário.


15h41 – Cármen Lúcia vota pela condenação dos réus por organização criminosa.

Supremo forma maioria para condenar Jair Bolsonaro e aliados pelo crime.


15h40 – Igor Damasceno: Fux visivelmente incomodado com os apartes.


15h39 – Ministra Cármen Lúcia volta a manifestar seu voto.


15h35 – Agora Moraes apresenta sequência de imagens de manifestações de bolsonaristas pedindo intervenção militar. Ele também apresenta vídeo dos ataques a sede dos Três Poderes em 8 de Janeiro.

Imagem de um vídeo apresentado por Alexandre de Moraes durante julgamento de Bolsonaro e aliados

Imagem de um vídeo apresentado por Alexandre de Moraes durante julgamento de Bolsonaro e aliados


15h32 – Relator apresenta vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante manifestação na Avenida Paulista, atacando contra o ministro e a sede dos Três Poderes.

O ministro diz: “Se isso não é grave ameaça…”.


15h28 – Moraes afirma que organização criminosa “queria calar o Judiciário e ao mesmo tempo se perpetuar no poder. Se, para isso, precisasse matar um ministro, um presidente, são crimes indeterminados, crimes para chegar ao seu objetivo”.


15h27 – Igor Damasceno: Executivo está orientado a não comentar o julgamento, mas após o voto de Fux, já não se sabe se vão seguir a orientação.

Como relator, Moraes pode interromper voto dos demais ministros sempre que achar necessário.


15h20 – Ministro relator Alexandre de Moraes pede a palavra para falar sobre o crime de organização criminosa e sobre os atos de 8 de Janeiro.

“Não foi um domingo no parque, um passeio na Disney”.

Alexandre Moraes, Cármen Lúcia, Paulo Gonet e Cristiano Zanin no julgamento de Bolsonaro e aliados no Supremo

Alexandre Moraes, Cármen Lúcia, Paulo Gonet e Cristiano Zanin no julgamento de Bolsonaro e aliados no STF


15h16 – “Quando uma organização criminosa busca o poder, ela quer atingir a alma da República, impedindo a validade do processo eleitoral, e é muito mais grave e muito mais espalhado na sociedade”, argumenta Cármen Lúcia.


15h15 – Ministra comenta sobre as urnas e declara: “A urna é do povo brasileiro e completamente segura”.


15h14 – Igor Damasceno: Em dia decisivo, Primeira Turma está lotada, mais do que nos dias anteriores.


15h05 – Cármen Lúcia também rejeita a suspensão do processo e a nulidade da colaboração premiada de Mauro Cid.

“O argumento principal foi de que não teria havido voluntariedade. O colaborador foi, voltou, afirmou. Não há nada que possa afirmar isso”.


14h59 – Ministra também rejeita preliminar de cerceamento de defesa (tanto sobre o “document dump”, quanto sobre o tempo de acesso às provas, alegação dos advogados dos réus).

“De tudo que se tem apresentado, não consta nenhum prejuízo”.


14h54 – Carmen Lúcia rejeita preliminar de incompetência do STF.

“Eu sempre entendi que a competência era do Supremo Tribunal Federal. Não há nada de novo para mim”, diz Cármen.


14h53 – Ministra Cármen Lúcia relembra fala de ex-ministra Rosa Weber que “se destruíssem mil vezes o prédio do STF, mil e uma vezes seria reconstruído”.


14h51 – Ministra: “O 8 de janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo, quando as pessoas saíram para passear”.

“A democracia brasileira não se abalou. Os prédios foram reconstruídos. A hora é de julgamento”.


14h49 – Bruno Pinheiro: Parlamentares de oposição acreditam que, após o voto de Fux, é hora de rever as regras de indicação de ministros para o STF.

Wellington Fagundes (PL-MT): “O voto de Fux foi técnico e desafio aos outros que já votaram”.


14h45 – Cármen Lúcia declara que “Golpes de Estado são processos complexos e destrutivos”.


14h43 – Igor Damasceno: Clima de descontração no plenário. Ontem, ministros estavam sérios e silenciosos.


14h42 – O ministro Flávio Dino pediu a palavra, Cármen Lúcia concedeu e afirmou: “Nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar”, respondeu a ministra.


14h36 – “Se houve dor, também houve esperança”, ressalta a ministra.


14h33 – Igor Damasceno: Sessões semipresenciais na Câmara são canceladas em meio ao julgamento.


14h32 – Cármen Lúcia diz que “os fatos que são descritos desde a denúncia e a referência acusatória não foram negados na sua essência”.


14h31 – “O que há de inédito, talvez, nessa Ação Penal, é que, nela, pulsa o Brasil que me dói”, afirma Cármen Lúcia.

“A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com o seu passado, o seu presente e com o seu futuro”.


14h28 – Ministra declara que todos os processos do STF são importantes, porém, os efeitos de cada um são diferentes. “Todo julgamento requer de nós a mesma dedicação, a mesma seriedade e a mesma resposnabilidade”.


14h27 – Igor Damasceno: Gilmar Mendes está no plenário e vai acompanhar o início do voto de Carmen Lúcia.

Pela quarta vez, réus não acompanham julgamento presencialmente.


14h26 – Ministra Cármen Lúcia começa a manifestação de seu voto.


14h23 – Presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, abre sessão desta quinta-feira.


14h20 – Igor Damasceno: Advogados conversam com parlamentares oposicionistas antes da sessão.


14h08 – Igor Damasceno: Voto de Fux surpreendeu até as defesas, segundo um dos advogados dos réus.


14h – Começa aqui o tempo real do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Nesta quinta-feira (11), a previsão é de que a ministra Cármen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, se manifestem a respeito de seus votos. A Jovem Pan News acompanha ao vivo.

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