AO VIVO: ‘Pedi demissão pelo desejo de ampliação do uso da cloroquina’, diz Teich na CPI; acompanhe

Ex-ministro afirmou aos senadores que resolveu deixar o cargo em menos de um mês ao constatar que não teria autonomia para comandar o Ministério da Saúde

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2021 10h22 - Atualizado em 05/05/2021 16h40
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Wallace Martins/EFE Homem de terno em coletiva no Palácio do Planalto Senadores acreditam que Teich pode esclarecer algumas das informações apresentadas por Mandetta em seu depoimento na terça-feira, 4

No segundo dia de depoimentos, a CPI da Covid-19 ouve, nesta quarta-feira, 5, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich. O médico oncologista deixou o comando da pasta menos de um mês depois de tomar posse, em razão de divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre medidas de combate ao novo coronavírus. A oitiva de Teich estava inicialmente marcada para às 14h desta terça-feira, 4, mas foi adiada pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deporia nesta quarta, pedir dispensa por ter tido contato com dois assessores infectados pela Covid-19 – o general será ouvido no dia 19 de maio.

Como a Jovem Pan mostrou, apesar do pequeno tempo em que esteve à frente da pasta, Teich será questionado se Bolsonaro o pressionou para que o Ministério da Saúde passasse a recomendar o uso ampliado de cloroquina, remédio comprovadamente ineficaz no tratamento contra a doença. Além disso, querem esclarecer os motivos que o levaram a pedir demissão. A maioria do colegiado acredita que o oncologista poderá aprofundar detalhes apresentados nesta terça-feira pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta – em seu depoimento, o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro disse que viu uma minuta de documento da Presidência da República para que a cloroquina tivesse em sua bula a indicação para ser usada no tratamento contra a Covid-19. Teich também deve ser questionado sobre a testagem em massa, uma de suas promessas enquanto ministro. À CPI, Mandetta afirmou que sua gestão elaborou um programa de testes para milhões de brasileiros, mas, segundo o ex-ministro, o plano não foi implementado por seu sucessor. Acompanhe a cobertura ao vivo da Jovem Pan: 

16:37 – Sessão é encerrada

O presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), encerrou a sessão desta quarta-feira, 5. Nova reunião acontecerá nesta quinta-feira, 6, às 10h, para o depoimento do ministro das Saúde, Marcelo Queiroga.

16:20 – Fábio Wajngarten será ouvido na terça-feira, 11

A CPI da Covid-19 aprovou, há pouco, o cronograma de depoimentos da próxima semana. O ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten, será ouvido na terça-feira, 11. No mesmo dia, prestarão esclarecimentos a atual presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, e seu antecessor, Carlos Murillo. Neste caso, o objetivo é esclarecer a negociação do governo federal com a empresa farmacêutica para a aquisição de vacinas contra o coronavírus. Na quarta-feira, 12, serão ouvidos o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade. Na quinta-feira, 13, foram convocados o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques.


16:14 – ‘Governo queria um garoto-propaganda para continuar rejeitando a ciência’, diz Simone Tebet

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) fez um desagravo ao ex-ministro Nelson Teich. “O governo queria um garoto-propaganda. Ele queria alguém que fosse vitrine para que pudesse continuar fazendo aquilo que entendia ser o certo, rejeitando a ciência, contrariando as orientações científicas em nome do negacionismo”, disse Tebet. “Parabenizo pela entrada, por ter tentado lutado pelo bom combate, mas por ter tido a coragem de sair rapidamente e não ter o seu nome manchado em toda essa história”, acrescentou.


15:45 – ‘Não é momento de cutucar ninguém’, diz presidente da CPI 

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), comentou, há pouco, as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a China. “Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, afirmou Bolsonaro, mais cedo, em um evento no Palácio do Planalto. “Acho que essa declaração de hoje vai piorar muito. Hoje foi ruim”, disse Aziz ao líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). “Falou em guerra química. E nós estamos nas mãos deles. Não era a hora de cutucar ninguém”, acrescentou.


15:18 – Senadores se irritam com colega que defendeu cloroquina 

Em sua exposição, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) fez uma defesa enfática da cloroquina, remédio ineficaz no tratamento à Covid-19. As declarações irritaram colegas que integram a CPI da Covid-19. “A Covid-19 é uma doença que 90% a 95% das pessoas infectadas cursam de forma assintomática, leve ou moderada. Se tomar um copo de água é a mesma coisa que tomar 10 ou 20 comprimidos de hidroxicloroquina. Como a maioria cursa desta forma, não custa nada a um charlatão receitar cloroquina. O doente ia ficar bom de qualquer jeito, mas ele diz que foi o medicamento que salvou o paciente”, disse o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico. “A informação de Vossa Excelência é completamente equivocada”, acrescentou. “O senhor está prescrevendo tratamento precoce?”, indagou Renan Calheiros (MDB-AL). “Um falou como médico. Outro falou como agrônomo”, ironizou Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Heinze é engenheiro agrônomo.


14:59 – Sessão é retomada 

Com o retorno da sessão, fala, agora, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), aliado do governo federal. Assim como no depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, na sessão desta terça-feira, 4, o parlamentar defende o uso de medicamentos ineficazes no combate à Covid-19.


14:53 – Randolfe suspende sessão por cinco minutos 

Vice-presidente da CPI da Covid-19, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) suspendeu a sessão por cinco minutos, para um breve intervalo. Cinco senadores ainda estão inscritos para falar: Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Fabiano Contarato (Rede-ES), Simone Tebet (MDB-MS) e Zenaide Maia (PROS-RN)


14:45 – Teich relata participação do Conselho Federal de Medicina na ampliação do uso da cloroquina

Em seu depoimento, o ex-ministro Nelson Teich relatou a participação do Conselho Federal de Medicina (CFM) em uma reunião, que ocorreu no dia 23 de abril do ano passado, na qual o presidente do órgão apresentou um documento validando o uso da cloroquina em pacientes com quadros leves ou moderados da infecção de Covid-19. “Foi uma reunião na qual o presidente do CFM essencialmente apresentou um documento no qual o CFM valida o uso de cloroquina em pacientes com doença leve ou moderada, desde que sob critério médico. A consequência da reunião foi esse documento do CFM ter sido tornado público. Isso passou a ser uma posição do CFM”, disse Teich.


14:17 – Senador afirma que toma cloroquina aos finais de semana e é repreendido por presidente da CPI

Em seu tempo de fala, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou que toma cloroquina aos finais de semana, respaldado pela prescrição médica. Após sua exposição, o parlamentar foi repreendido pelo presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM). “O senador Marcos do Val falou que toma uma medicação e disse nacionalmente qual é essa medicação. Recomendo que quem nos ouve, se for tomar qualquer medicação, por favor, procure um profissional. Não vá pegar corda. Porque quando a gente fala isso, viu, Marcos, como você é referência, às vezes a pessoa pode utilizar sem saber. Alguém pode ouvir e tomar”, rebateu.


14:10 – ‘Tese de imunidade de rebanho é um erro’, diz Nelson Teich

Uma parte dos integrantes da CPI da Covid-19 quer apurar se o governo do presidente Jair Bolsonaro apostou na tese da imunidade de rebanho como estratégia para combater a pandemia do novo coronavírus. “A tese de imunidade de rebanho é um erro. A imunidade você vai ter através da vacina, não através das pessoas infectadas. Este não é um conceito erro. É um erro”, disse Nelson Teich, respondendo a uma pergunta feita pela senadora Leila Barros (PSB-DF).


14:00 – ‘O senhor entrou em uma fria’, diz Otto Alencar a Nelson Teich 

Membro titular da CPI da Covid, o senador Otto Alencar (PSD-BA) utilizou seu tempo de fala para prestar solidariedade ao “colega” Nelson Teich – Alencar é ortopedista; Teich, oncologista. “O senhor entrou em uma fria ao aceitar ser ministro”, disse o senador do PSD, que também criticou a defesa da cloroquina feita pelo presidente Jair Bolsonaro. “Não se formaram em medicina, não fizeram residência, não estudaram e receitam medicamentos, dizendo que não tem efeito colateral nenhum”, afirmou o parlamentar.


13:47 – Líder do governo no Senado se torna suplente da CPI da Covid-19 

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) anunciou, há pouco, que o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, foi incluído na lista de suplentes da CPI da Covid-19. O emedebista substitui o senador Zequinha Marinho (PSC-PA).


13:28 – ‘Trazer uma pessoa para depor que não se lembra de nada não ajuda’, diz presidente da CPI 

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid-19, é mais um a se irritar com a postura de Nelson Teich. Desta vez, o ex-ministro da Saúde dá respostas superficiais sobre efeitos adversos causados pelo uso da cloroquina, ineficaz para o combate ao coronavírus. “Ex-ministro Teich está levando a comissão a nada objetivo. É ‘eu não me lembro’. Eu vou fazer algumas perguntas daqui a pouco e não se lembrar não ajuda. Trazer uma pessoa para depor que não lembra, que diz que houve interferência [para ampliar o uso da cloroquina] mas não soube quem interferiu, não ajuda”, reclamou Aziz. Mais cedo, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) já havia se queixado: “Exerci um cargo de ministro no século passado. Eu lembro de tudo o que me diz respeito”, afirmou o emedebista.


13:14 – Girão volta a defender remédios ineficazes no tratamento à Covid-19

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), integrante da tropa de choque do governo na CPI da Covid-19, questionou Nelson Teich sobre o uso da cloroquina – o parlamentar já havia feito questionamentos desta natureza ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. “Cerca de 90% dos procedimentos médicos não possuem evidencia científica do tipo 1A. É justo exigir isso em plena pandemia?”, disse. “Existe uma qualidade metodológica que precisa ser seguida”, respondeu Teich. Na sequência, Girão afirmou que medicamentos como a cloroquina “existem há 70 anos e viraram palavrão”. “A minha indicação do remédio depende de ter comprovação de funcionamento, independente do que o presidente faça”, rebateu o ex-ministro.


12:46 – ‘Exerci um cargo de ministro no século passado e me lembro de tudo o que me diz respeito’, diz o relator

Desde o início de seu depoimento, em mais de uma ocasião, o ex-ministro da Saúde afirmou não se lembrar de algumas informações requisitadas pelos senadores em seus questionamentos. Relator da CPI da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) se manifestou sobre isso: “Exerci um cargo de ministro no século passado. Eu lembro de tudo o que me diz respeito”, disse.


12:40 – ‘Existia um desejo do presidente para fazer isso [ampliar o uso da cloroquina]’, diz Teich

Questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) sobre quem o pressionou a recomendar a ampliação do uso da cloroquina como medicamento contra a Covid-19, Teich afirmou que “existia um desejo do presidente” Bolsonaro para que isso fosse feito. “É uma coisa pública, senador. Existia um desejo do presidente para fazer isso”, disse. O ex-ministro também afirmou que estava “decidido” a fazer uma campanha nacional de prevenção à doença. “Não houve tempo para implantar isso”, acrescentou.


12:30 – Bolsonaro sobe o tom e fala em instaurar decreto contra medidas de isolamento social: ‘Não ousem contestar, quem quer que seja’

Mais cedo, enquanto o ex-ministro Nelson Teich depunha à CPI da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro subiu o tom, em cerimônia no Palácio do Planaltou, e falou em editar um decreto contra medidas de isolamento social. “Das ruas, já se começa a pedir que o governo baixe um decreto. Se eu baixar, ele será cumprido. Juntamente com o nosso Parlamento, juntamente com todo o poder de força que nós temos em cada um dos nossos ministérios”, disse. O presidente afirmou ter certeza de que o Congresso Nacional estará ao seu lado, pois o decreto nada mais é do que o artigo 5º da Constituição. “Quem poderá contestar o artigo 5º da Constituição? Queremos a liberdade de curso, queremos a liberdade para pode trabalhar, queremos o nosso direito de ir e vir. Ninguém pode contestar isso”, acrescentou. O chefe de Executivo ainda declarou que a medida não será refutada por nenhum Tribunal de Justiça e por nenhum outro órgão. “Não ousem contestar, quem quer que seja”, finalizou.


12:22 – Teich afirma que tentou implementar programa de distanciamento social

O ex-ministro Nelson Teich afirmou que, no curto período em que esteve à frente do Ministério da Saúde, tentou implementar um programa de testagem em massa, rastreamento de contaminados e isolamento social, mas não houve êxito. “Para mim, o que a gente tinha que fazer era trabalhar o distanciamento como uma das ferramentas de uma estratégia de redução de transmissão. Teríamos testagem, distanciamento e, além disso, rastreamento, quarentena de contato. Esse tipo de estratégia foi a que deu mais certo no mundo”, disse.


12:00 – Após gritaria e confusão, sessão é retomada

O presidente da CPI da Covid-19 manteve sua decisão e concedeu 15 minutos à senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). A parlamentar faz, agora, perguntas a Nelson Teich. Depoimento do ex-ministro é retomado após gritaria e confusão, causadas pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da tropa de choque governista na comissão


11:47 – Depoimento de Teich é suspenso por confusão entre bancada feminina e aliados do governo 

Depoimento do ex-ministro Nelson Teich está paralisado em razão de uma confusão iniciada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). Na sessão de ontem, o presidente da CPI da Covid-19 concedeu a uma representante da bancada feminina o direito de fala após as exposições do relator e do vice-presidente da comissão. Hoje, porém, Nogueira questionou o tempo de 15 minutos concedido à senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). As senadoras Leila Barros (PSB-DF) e Simone Tebet (MDB-MS) também questionaram a postura dos senadores Marcos Rogério (DEM-RO), um dos vice-líderes do governo no Senado, e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo na Casa. “O que buscam é engrossar o coro daqueles que querem dar peia no presidente Jair Bolsonaro”, disse Rogério. “O que é isso, senador. A nossa bancada é plural! Isso não é verdade”, rebateu Eliziane.


11:30 – Qual foi o estopim para o pedido de demissão de Teich?

Questionado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) sobre quando constatou que não tinha mais autonomia para estar à frente do Ministério da Saúde, Nelson Teich fez uma reconstituição de seus últimos dias como chefe da pasta. Ele pediu demissão no dia 15 de maio de 2020. “Naquela semana [em que pedi demissão], teve uma fala do presidente na saída do Alvorada, onde ele fala que o ministro tem que estar afinado, cita meu nome especificamente. Na véspera, tem uma reunião com empresários, onde ele fala que o medicamento vai ser expandido. A noite, tem uma live, onde coloca que espera que, no dia seguinte, vá acontecer a expansão do uso. No dia seguinte, peço a minha exoneração”, disse.


11:09 – ‘Pedido de demissão foi pelo desejo de ampliação do uso da cloroquina’, diz Teich

Como a Jovem Pan mostrou, os senadores gostariam de ouvir de Teich se o presidente Jair Bolsonaro o pressionou para ampliar o uso da cloroquina, medicamento ineficaz no tratamento à Covid-19. Questionado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) sobre o que o motivou a pedir demissão, o ex-ministro disse: “Percebi ao longo daquele período que não teria autonomia necessária para conduzir o Ministério da Saúde. O pedido específico foi pelo desejo de ampliação do uso da cloroquina. Esse era o problema pontual, mas isso refletia uma falta de autonomia e de liderança”.


10:53 – ‘Não sabia da produção da cloroquina pelo Exército, não fui consultado’

Questionado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), Nelson Teich disse que não foi consultado pelo governo sobre a produção de cloroquina pelo laboratório do Exército. “Não passava pela minha orientação. Do que eu vivi naquele período, a gente nem falava de cloroquina. O dia-a-dia era extremamente intenso, faltavam respiradores, EPIs, mortes e casos aumentando. Foi um assunto que não chegou a mim, em relação à produção de cloroquina”, afirmou.


10:45 – ‘Sem a liberdade para conduzir o ministério, optei por deixar o cargo’, diz Teich

Em sua exposição inicial, Teich disse que deixou o Ministério da Saúde em apenas 29 dias por ter constatado que “não teria autonomia e liderança que imaginava indispensáveis ao exercício do cargo”. “Essa falta de autonomia ficou mais evidente em relação às divergências com o governo quanto à eficácia e à extensão do medicamento cloroquina no tratamento contra a Covid-19. Enquanto minha convicção pessoal, baseada nos estudos, mostrava que naquele momento não havia eficácia para liberar, existia um entendimento diferente por parte do presidente. Isso foi o que motivou a minha saída. Sem a liberdade para conduzir o ministério, optei por deixar o cargo”, afirmou.


10:38 – Teich faz sua exposição inicial

O médico oncologista Nelson Teich faz, agora, sua exposição inicial. Ele terá até 10 minutos para seu preâmbulo. “Farei [minha participação na CPI] de forma franca e honesta, já que meu compromisso é com minha própria biografia e à sociedade”


10:36 – Nelson Teich chega ao plenário para prestar depoimento

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich chegou há pouco ao plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde acontecem os trabalhos da CPI da Covid-19. O médico oncologista comandou o Ministério da Saúde por apenas 29 dias e é o segundo a depor à comissão.


10:25 – Senadores prestam homenagens ao ator Paulo Gustavo 

No início da sessão, os senadores que integram a CPI da Covid-19 prestam uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, que morreu nesta quarta-feira, 4, por complicações causadas pelo novo coronavírus. Um minuto de silêncio.


10:22 – Omar Aziz dá início à sessão da CPI da Covid-19 

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), iniciou os trabalhos desta quarta-feira, 5. Em minutos, será ouvido o ex-ministro da Saúde Nelson Teich.

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