‘Apertem os cintos, o piloto sumiu’, diz Ciro Nogueira sobre a letargia do governo Lula

Senador comandou o ministério da Casa Civil durante o governo Bolsonaro e criticou a falta de geração de empregos e de corte de despesas do governo federal

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2023 16h36 - Atualizado em 11/05/2023 16h38
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Pedro França/Agência Senado - 04/09/2019 Ciro Nogueira Ciro Nogueira comandou o Ministério da Casa Civil durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

O senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), utilizou as suas redes sociais nesta quinta-feira, 11, para criticar a letargia e demora no governo federal em aplicar sua agenda política. Segundo o parlamentar, em cinco meses de gestão e com 37 ministérios, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pautou nenhuma proposta relevante prioritária no Congresso Nacional. “O governo que não começou só olha para trás ou para fora”, disse o parlamentar ao se referir Às sete viagens internacionais que Lula realizou desde o início do ano. “ou para fora. Projetos para criar emprego no Brasil? Não tem. Corte de despesas? Muito menos. Apertem os cintos, o piloto sumiu”, pontuou. Junto das críticas, o senador anexou uma reportagem que informa que o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aguarda a definição do governo para dar início ao seu plano de governo. Em seguida, Ciro publicou outra crítica ao antigo aliado político: “O Brasil hoje chora. Quem voltou Lula, de arrependimento. Em [Jair] Bolsonaro, chora de saudade”. Na última terça-feira, em entrevista exclusiva à Jovem Pan News durante o Lide Brazil Investment, Nogueira seguiu roteiro semelhante e afirmou que o Planalto está “engatinhando” e “não disse a que veio”. “Fez umas promessas gigantescas à população brasileira e está criando desesperança nas pessoas que acreditaram nesse governo. Nós temos que ter responsabilidade e fazer com que nosso país possa ter um crescimento acelerado para ajudar as pessoas, especialmente de baixa renda. Não acreditamos nesse governo. Não temos sinergia, identidade. Vamos fazer uma oposição ao governo, não ao país”, concluiu o senador eleito pelo Piauí – que teve uma das maiores votações ao petista nas eleições presidenciais em outubro de 2022.

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