Após briga no Whatsapp, Valdemar pede equilíbrio a parlamentares do PL

Presidente da sigla falou em embates ‘acalorados’ e reconheceu divergências em ‘algumas pautas específicas’

  • Por Jovem Pan
  • 11/07/2023 15h16 - Atualizado em 11/07/2023 15h48
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - 23/11/2022 Valdemar Costa Neto em foto perfil, com a mão no queixo No documento, Valdemar também exaltou que, divergências a parte, o partido é de oposição ao governo

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, pediu nesta terça-feira, 11, “equilíbrio” aos parlamentares da legenda, um dia após filiados protagonizarem uma briga em um grupo no WhatsApp. Em carta compartilhada nas redes sociais, Valdemar falou sobre embates “acalorados e de muita qualidade” entre membros da sigla, mas ponderou que, às vezes, as discussões “podem dar margem para quem quer confundir” os eleitores. “É natural que tenhamos divergências em algumas pautas específicas. Isso é democracia. Mas foi nas pautas conservadoras que todos nós nos unimos. (…) Vamos seguir buscando o equilíbrio e compreendendo as divergências, pois a grande força do nosso partido está nas pautas que nos unem”, afirmou em publicação no Twitter.

No documento, Valdemar também exaltou que, divergências a parte, o partido é de oposição: “E seguiremos unidos nas pautas conservadoras que a direita sempre defende”. Por outro lado, ele assegurou que pautas boas para a economia “casa um precisa votar no que for melhor para o povo que o elegeu”. “Se o atual governo apresentar uma pauta boa para o país, esse presidente que está aí não precisa gastar orçamento pra ter o nosso voto, pois todos seremos a favor. (…) Muitos parlamentares foram eleitos com apoio de prefeitos e vereadores e precisam levar benefícios para suas regiões e seu povo. E se, para isso, precisarem votar com o governo em pautas específicas, que façam”, acrescentou.

Em outro momento, o presidente do PL defendeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), reforçando que o político “tem a obrigação de fazer o que é melhor para o Estado”. A fala faz referência ao apoio do ex-ministro do governo Bolsonaro à reforma tributária, tema que culminou no O bate-boca em reunião da sigla e, posteriormente, no grupo do WhatsApp. “Sempre estaremos unidos na defesa incondicional dos valores que nosso presidente Bolsonaro fez renascer em nossos corações”, finalizou.

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