Belém recebe novo porto e aeroporto modernizado às vésperas da COP30
Com a presença do presidente Lula, capital paraense inaugura obras de infraestrutura que visam fortalecer a logística regional e preparar a cidade para sediar a conferência climática da ONU
Às vésperas de receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a cidade de Belém inaugurou neste sábado (1) duas obras de infraestrutura: a requalificação do Porto de Outeiro e a modernização do Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans. Os eventos contaram com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Porto de Outeiro, localizado a 25 km do centro da capital paraense, foi completamente revitalizado. A estrutura, que estava sem operar desde 2013, recebeu melhorias no cais, com a instalação de novas defensas, e a modernização dos armazéns. O objetivo é que o terminal se torne um ponto estratégico para o escoamento da produção de grãos do Pará e de outros estados da região Norte, além de fortalecer a cabotagem, aliviando o tráfego de cargas no Porto de Belém e na malha rodoviária local.
Já o Aeroporto Internacional, sob gestão da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) desde setembro de 2023, passou por uma ampla reforma e ampliação. Com um investimento de R$ 450 milhões, o terminal de passageiros teve sua capacidade quase dobrada, saltando de 7,7 milhões para 13 milhões de passageiros por ano.
As melhorias incluem a expansão das áreas de embarque, que quase triplicaram de tamanho, e a criação de cinco novas posições para aeronaves no pátio. O espaço comercial foi ampliado em 40%, e foram instalados novos elevadores, escadas rolantes e sistemas de climatização. Segundo a concessionária, as intervenções foram concluídas com quase um ano de antecedência do prazo contratual, deixando o aeroporto preparado para a alta demanda esperada durante a COP30.
Além do porto e do aeroporto, Belém também se prepara para a conferência com a inauguração do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, um projeto focado em transformar a biodiversidade local em negócios sustentáveis. Essas obras fazem parte de um conjunto de investimentos que ultrapassam os R$ 4 bilhões, destinados a preparar a capital do Pará para ser o centro das discussões climáticas globais.


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