Biden acusa Trump de colocar a saúde das mulheres em risco por causa de aborto

Biden responde Trump nas redes sociais dizendo que ‘de 1 em cada 3 mulheres na América vive agora sob a proibição do aborto, e mais estão a caminho. Donald Trump fez isso’

  • Por Tamyres Sbrile
  • 08/04/2024 14h57 - Atualizado em 08/04/2024 16h02
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ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP biden e trump Biden ainda alega que Trump é responsável por 'crueldade e caos que tomou conta dos Estados Unidos'

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, acusou nesta segunda-feira (8), seu rival, o ex-presidente Donald Trump (Republicano), de pôr em risco a saúde de milhões de mulheres no país por defender que cada estado decida sobre a legalidade do aborto. Biden respondeu a Trump, que publicou uma mensagem em vídeo na qual recusou pressionar por uma proibição nacional do aborto caso vença a disputa pela presidência e argumentou que cada um dos 50 estados dos EUA deve decidir sua própria legislação. Em comunicado, Biden lembrou que Trump é o maior “responsável” pelo fato de a Suprema Corte, que tem a maioria configurada como conservadora e três juízes nomeados pelo próprio republicano, ter derrubado no ano de 2022 o direito federal ao aborto, sendo que a medida funcionava desde 1973. Após esta decisão, vários estados controlados por republicanos começaram a proibir a procedimento. Biden culpou Trump pela “crueldade e caos que tomou conta dos Estados Unidos”.

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“Esta é uma história dolorosa que tantas famílias em toda a América agora conhece muito bem: Amanda não teve acesso aos cuidados médicos de que precisava e isso quase lhe tirou a vida. Mais de 1 em cada 3 mulheres na América vive agora sob a proibição do aborto, e mais estão a caminho. Donald Trump fez isso”, escreveu ele no X (antigo Twitter). Biden denunciou que as mulheres que desejam interromper a gravidez são rejeitadas pelas clínicas e forçadas a entrar na justiça para buscar atendimento ou viajar para outros estados onde o aborto é legalizado. A Flórida, por exemplo, o aborto em breve será ilegal a partir da sexta semana de gestação. Biden alega que: “antes mesmo de muitas mulheres saberem que estão grávidas”. O presidente enfatizou que está determinado a “restaurar as proteções federais” para o aborto se conseguir a reeleição e a maioria democrata no Congresso após as eleições de novembro.

 

*Com informações da EFE

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