Bolsonaro deve avisar Tarcísio de que o governador será o candidato da direita em 2026

Ex-presidente vai receber o aliado no próximo dia 10 de dezembro, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF

  • Por Igor Damasceno
  • 14/11/2025 09h36 - Atualizado em 14/11/2025 10h04
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Wilton Junior/Estadão Conteúdo O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) (E), visita nesta segunda-feira, 29, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar em Brasília. Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas durante a última visita do governador ao ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro está convencido a apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas eleições presidenciais do que vem. Bolsonaro pediu autorização a Alexandre de Moraes para receber Tarcísio em casa, onde cumpre prisão domiciliar. No pedido, o ex-presidente avisou que a vista fosse “o mais breve possível”.

Moraes autorizou o governador a visitar Bolsonaro no dia 10 de dezembro. Não será a primeira visita de Tarcísio ao ex-presidente — sempre que ele vai até o aliado afirma que é uma visita de amigo, que não falam sobre política. No entanto, segundo fonte, Bolsonaro está convencido de que a inelegibilidade por abuso de poder político e a condenação por golpe de Estado não serão revertidas e, por isso, estará fora da disputa nas eleições do ano que vem.

Neste sentido, toda a direita quer saber qual será o apadrinhado político do ex-presidente na corrida eleitoral. A fonte disse que, após análise de pesquisas de opinião pública e manifestações de Tarcísio, Bolsonaro está convencido de que o governador de SP é o melhor nome da direita para derrotar Lula. Tarcísio tem dito que vai disputar a recondução ao governo paulista, mas, durante a visita Bolsonaro, deve convencê-lo a mudar de ideia.

Rugas com Eduardo

O maior impasse é evitar novos atritos com o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele é Tarcísio já trocaram farpas publicamente. O governador já disse que quer evitar rusgas com a família Bolsonaro e para que ele aceite a indicação, o ex-presidente deverá, antes de tudo, apaziguar o clima.

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