Bolsonaro é capa da revista The Economist e é comparado a Donald Trump

Periódico norte-americano traçou um paralelo entre o presidente brasileiro com o ex-presidente dos Estados Unidos; reportagem ressalta possibilidade de atos antidemocráticos após as eleições

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2022 15h00 - Atualizado em 08/09/2022 15h01
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Alan Santos/PR - 24/05/2022 Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro foi comparado ao ex-presidente norte-americano Donald Trump

A The Economist colocou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na capa de sua revista semanal, nesta quinta-feira, 8. Com a imagem do mandatário em um fundo verde e com uma sombra que assemelha-se à silhueta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o periódico expõe a frase ‘The Man Who Would Be Trump’, ou ‘O Homem Que Seria Trump‘ na tradução livre. Abaixo, a revista afirma que Bolsonaro prepara sua “grande mentira” aos brasileiros. A reportagem afirma que “todos os sinais apontam para uma derrota eleitoral” de Bolsonaro, ainda que ele lute para dizer que vencerá a disputa. Descrito como uma ameaça à democracia brasileira, a The Economist ressuscita uma afirmação do atual mandatário norte-americano, Joe Biden, para alertar a política brasileira. “A democracia não pode sobreviver quando um lado acredita que há apenas dois resultados em uma eleição: ou eles ganham ou foram enganados”, disse o democrata em 1º de setembro.

Ao longo do texto, é possível conferir críticas aos ataques realizados por Jair ao sistema de votação brasileiro, às urnas eletrônicas e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Seus instintos são tão autoritários quanto os de Trump: ele fica nostálgico sobre os dias do regime militar no Brasil. Um de seus filhos, que também é um de seus conselheiros mais próximos, aplaudiu abertamente os manifestantes do Capitólio. Bolsonaro foi um dos últimos líderes mundiais a aceitar que Biden havia vencido”, alerta trecho da reportagem após afirmar que o Brasil poderá sofrer um episódio “pior” ao vivido no Capitólio pelos norte-americanos. Segundo a The Economist, um possível golpe militar “provavelmente não vai acontecer, mas que algum tipo de insurreição pode”.

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