Boulos critica Tarcísio por privatização da Sabesp e diz ter receio de ‘Enel da água’

Candidato do PSOL reiterou que a concessão da empresa está nas mãos de Sandoval Neto, diretor da Aneel, indicado em agosto de 2022 por Jair Bolsonaro e que deve ficar na cadeira até 2027

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2024 12h06
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RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO boulos O psolista disse que é preciso ter "firmeza" para garantir os interesses da cidade e alterar a situação atual

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou as privatizações de serviços públicos no Estado, em especial a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na Capital, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que fornece saneamento básico e foi privatizada durante a gestão do atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Meu receio é que a gente tenha logo mais a Enel da água”, afirmou em evento nesta terça-feira (15). “Os nossos adversários enchem a boca para falar que privatização resolve tudo. Nós estamos vendo uma empresa que foi privatizada e piorou”, continuou o deputado federal. “Eu vou garantir que tenha pessoal qualificado e vou zerar em um ano a fila de poda de árvores. Vou tirar a Enel.” Boulos reiterou que a concessão da Enel está nas mãos de Sandoval Neto, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), indicado em agosto de 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que deve ficar na cadeira até 2027.

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O psolista disse que é preciso ter “firmeza” para garantir os interesses da cidade e alterar a situação atual, o que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) não teria. O candidato participou de um evento com professores da educação infantil da rede parceira das escolas municipais por conta do Dia dos Professores, em Itaquera, na zona leste da capital. Ele aproveitou para sinalizar apoio aos servidores públicos e falou sobre atendimento para alunos com deficiência. “Nós vamos valorizar a rede parceira, equiparar as condições de salário e de jornada à rede direta e reajustar os recursos para a educação”, disse Boulos. “Além disso, vamos olhar para as crianças com deficiência da rede parceira que não tem assistentes para cuidar.”

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo

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