Carlos Bolsonaro prestará depoimento à PF nesta terça-feira

Vereador do Rio de Janeiro foi alvo de busca e apreensão de uma operação para investigar ações da Agência Brasileira de Inteligência

  • Por Jovem Pan
  • 29/01/2024 18h42
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Alan Santos/PR - 16/02/2022 Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro em reunião com empresários na Rússia Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-JR) viajou junto com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para a Rússia

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) irá depor à Polícia Federal (PF) na terça-feira, 30. A informação foi confirmada pelo repórter Bruno Pinheiro da Jovem Pan News. O filho número dois de Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão de uma operação para investigar ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados na residência de Carlos e também na Câmara Municipal do Rio. As ações são continuidade à Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira, 25, que teve como um dos alvos o ex-diretor da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ). De acordo com a PF, o objetivo das diligências é “investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas”, por meio do uso de ferramentas geolocalização de dispositivos móveis.

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Durante as buscas na residência de Carlos Bolsonaro em Angra dos Reis, a PF apreendeu o celular do vereador e outros equipamentos eletrônicos e levou computador e celular de um dos assessores de Bolsonaro, um bloco de anotações utilizado ontem em uma live de Bolsonaro e equipamentos eletrônicos de Carlos. Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, o advogado da família Bolsonaro, Admar Gonzaga, negou a existência de uma “Abin paralela”, em referência ao suposto uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o monitoramento de autoridades públicas e outras pessoas. “O presidente sempre me pareceu muito tranquilo com esse tipo de investigação, afirmando que isso é ficção, que não existe Abin paralela. (…) É sempre uma perseguição, um sobressalto essas investigações que surgem toda vez que há uma informação que não seja favorável”, afirmou o advogado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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