CCJ da Câmara impulsiona PEC que anistia presos no 8 de Janeiro

A presidente da Comissão Caroline de Toni diz que tema deve ir à votação na próxima semana de esforço concentrado da Câmara, ou em outubro

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2024 20h36 - Atualizado em 27/08/2024 20h36
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Bruno Spada/Câmara dos Deputados Caroline de Toni Rodrigo Valadares (União-SE), afirma que já tem o relatório pronto e apresentará em breve

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), disse que deverá pautar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que anistia os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Segundo ela, o tema deve ir à votação na próxima semana de esforço concentrado da Câmara, ou em outubro. O relator da PEC, o bolsonarista Rodrigo Valadares (União-SE), afirma que já tem o relatório pronto e apresentará em breve. Segundo De Toni, ele queria que o projeto fosse pautado já nesta semana.

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“Seria uma pauta excessiva”, comentou a presidente da CCJ sobre não ter pautado. O colegiado discutiu quatro propostas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) apenas nesta terça-feira, 27. “Acredito que (votaremos) na semana de esforço de concentrado ou em outubro.” Neste segundo semestre, o Congresso Nacional está realizando um número cada vez menor de sessões em razão das eleições municipais, em outubro.

Nesse período, líderes partidários voltam para suas bases eleitorais em seus Estados para tratar do pleito. Outros deputados e senadores, inclusive, participarão da disputa neste ano. O próximo esforço concentrado de votação na Câmara dos Deputados está marcado para acontecer entre os dias 9 a 13 de setembro, daqui a duas semanas.

A escolha de Valadares como relator da proposta passou por Elmar Nascimento (BA), líder do União na Câmara dos Deputados e candidato à presidência da Casa. Ele fez esse trabalho de articulação para tentar angariar votos de oposicionistas em 2025.

O apoio à anistia para os envolvidos nos ataques é pré-requisito no PL para apoiar um candidato à presidência da Câmara em 2025. A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro é a maior da Casa, com 95 deputados. Neste momento, bolsonaristas dizem que o ex-presidente Jair Bolsonaro não será incluído na anistia.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller

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