Cid deixa cadeia e deverá entregar passaporte

Moraes concedeu liberdade provisória com uso de tornozeleira pelo militar e homologou acordo de delação premiada

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2023 15h49 - Atualizado em 09/09/2023 15h57
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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Jair Bolsonaro e Mauro Cid Foto de arquivo de 24/02/2021 do então presidente Jair Bolsonaro acompanhado do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo

O tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid deixou o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava preso desde o começo de maio, na tarde deste sábado, 9. Ele teve liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraesdo STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes também homologou o acordo de delação premiada firmado pelo militar com a Polícia Federal (PF) nesta semana. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) está proibido de deixar o Brasil, terá seu passaporte cancelado e deverá entregar o documento às autoridades. As outras medidas cautelares determinadas pelo ministro são o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar durante as noites e finais de semana, apresentação semanal perante juiz, afastamento do Exército, suspensão de porte de armas, proibição de uso de redes sociais e de comunicação com outros investigados – exceto sua esposa, filha e pai.

O general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel, também é investigado no caso das joias presenteadas a Bolsonaro. Já a esposa dele teria trocado mensagens de teor golpista no período das eleições de 2022. Mauro Cid foi preso pela suposta falsificação de cartões de vacinação de suas filhas e da família Bolsonaro, mas depois passou a ser investigado, também, no caso das joias e por suspeita de envolvimento em suposta organização criminosa que envolveria o ex-presidente e aliados. Nas últimas semanas, o ex-ajudante de ordens prestou longos depoimentos à PF.

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