Cotado para o STF, Dino diz que não pensa em sair do Ministério da Justiça

Ministro alega que ‘ruídos’ sobre suposta campanha para ser indicado por Lula ao Supremo são de pessoas que querem dividir a sua pasta em duas

  • Por Brasília
  • 02/10/2023 13h51 - Atualizado em 02/10/2023 20h25
ANDRE VIOLATTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 28/09/2023 O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino e o advogado-geral da União, Jorge Messias, se cumprimentam antes da posse do ministro Luís Roberto Barroso Bruno Dantas (esq.), presidente do TCU, Flávio Dino, ministro da Justiça, e Jorge Messias (dir.), chefe da AGU, se cumprimentam antes da posse de Barroso no STF

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira, 2, que não pensa em sair do cargo ao negar estar fazendo campanha para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Dino afirmou que manteve uma postura de “absoluto silêncio” sobre o tema em respeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não estou em campanha para rigorosamente nada. Nunca fiz movimento para rigorosamente nada. A resposta é o trabalho de manhã, de tarde e de noite”, disse o ministro durante o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc), em Brasília. “Desde o início dessas especulações, eu guardei uma postura de absoluto silêncio sobre o tema. Entre as razões, pelo absoluto respeito que tenho pelo presidente Lula. E esse silêncio é coerente sobre o que está na minha cabeça. Eu afirmo aos senhores que, em 14 horas que fico aqui dentro desse ministério todos os dias, eu não trato e não penso sair daqui”, acrescentou.

Segundo Dino, os ruídos sobre ele estar em campanha para o Supremo não partem de aliados, mas de pessoas que querem dividir o ministério comandado por ele em dois, criando uma pasta apenas da Justiça e outra da Segurança Pública. Para Dino, isso seria uma medida equivocada e justificou usando o 8 de janeiro como exemplo. Segundo o ministro, se houvesse o ministério separado, não haveria uma reação imediata ao 8 de janeiro logo após os ocorridos. “Há pessoas que querem separar os ministérios e às vezes as críticas visam a obtenção desses resultados. O Brasil já tem um ministério de segurança pública, 90% da linha agenda é segurança.

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