CPMI do 8 de Janeiro quer que STF rejeite pedido de Mauro Cid para dispensar depoimento

Advogados e ex-ajudante de Jair Bolsonaro pediram que ele não seja obrigado a comparecer à CPMI; ele foi convocado pelos integrantes da comissão no dia 13 de junho

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2023 22h12 - Atualizado em 25/06/2023 07h01
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Gustavo Sales/Câmara dos Deputados O deputado federal Arthur Maia durante sessão na Câmara Deputado Arthur Maia, presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro

O deputado Arthur Maia, presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro, defendeu, neste sábado, 24, que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite o pedido do ex-ajudante de ordens Mauro Cid para não ser obrigado a comparecer ao colegiado para prestar depoimento. “Através da Advocacia do Senado acabamos de protocolar a resposta ao pedido de informação encaminhado pelo STF no HC impetrado por Mauro Cid”, escreveu o deputado em sua conta no Twitter. “Informamos que o depoente comparecerá como investigado, referente aos fatos em que exista acusação contra ele e como testemunha nos demais”, acrescentou. A convocação do ex-ajudante de Jair Bolsonaro, chamado na condição de testemunha, o que o obriga a comparecer e dizer a verdade, foi aprovada pelos integrantes da comissão no dia 13 de junho. A resposta de Maia vai contra o pedido feito pelos advogados de Cid três dias após a convocação. Eles haviam solicitado que o ex-ajudante não fosse obrigado a comparecer a CPMI e, casos ele fosse, que não precisasse responder às perguntas que fossem direcionadas a eles. Mauro Cid foi preso em maio na operação da Polícia Federal que investiga se ele fraudou o cartão de vacina de Bolsonaro. A CPMI se manifestou por ordem da ministra do STF, Carmen Lúcia. A depender da condição em que Cid será ouvido, ela decidirá sobre o pedido da defesa dele para que a ida à CPMI não seja obrigatória.

 

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