Deputado defende impeachment de Lula por afirmar que Dilma sofreu um golpe

Parlamentar Sanderson (PL-RS) criticou as declarações do atual chefe do Executivo durante viagens oficiais à Argentina e Uruguai; Michel Temer (MDB), ex-vice-presidente e sucessor da petista, foi chamado de ‘golpista’

  • Por Jovem Pan
  • 25/01/2023 16h42
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados - 15/12/2022 Sanderson Deputado Sanderson (PL-RS) discursa durante votação de projetos e vetos presidenciais em sessão do Congresso em 15 de dezembro de 2022

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) criticou nesta quarta-feira, 25, as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante suas viagens oficiais à Argentina e Uruguai, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e defendeu a interrupção no mandato do atual mandatário. Na visão do parlamentar, afirmar que a petista sofreu um golpe de estado atenta contra o Legislativo e o Judiciário. “Ao afirmar em discurso oficial e público que o impeachment de Dilma foi um golpe de Estado, Lula atenta contra os Poderes e contra a Constituição Federal, situação que por si só impõe a abertura de impeachment pela flagrante prática de crime de responsabilidade“, disse o congressista. A manifestação de Sanderson refere-se às falas de Lula dadas nos países vizinhos. Na Argentina, na última terça-feira, 24, o presidente afirmou que o Brasil viveu um “momento auspicioso” de 2003 a 2016, quando houve um “golpe de Estado”. “Se derrubou a companheira Dilma com um impeachment, a 1ª mulher eleita presidenta da República do Brasil”, disse o mandatário. No dia seguinte, ao lado do presidente uruguaio, Luis Lacalle, Lula chamou o ex-vice-presidente de Dilma e seu sucessor no comando do Executivo federal, Michel Temer (MDB), como “golpista“. “Eu herdei um país semidestruído. Quando deixamos a Presidência o Brasil era a 6ª economia do mundo, agora voltamos e o Brasil é a 13ª. Isso significa que tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em 7 anos. Três do golpista Michel Temer e 4 do governo [Jair] Bolsonaro“, completou.

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