Eduardo Bolsonaro diz que operação contra Jair Renan é ‘perseguição’

Polícia Civil do Distrito Federal realizou mandados de busca e apreensão em endereços do filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro

  • Por Bruno Pinheiro e Raphael Felice
  • 24/08/2023 11h42 - Atualizado em 24/08/2023 12h19
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - 10/05/2023 Eduardo Bolsonaro discursa na Câmara dos Deputados Eduardo Bolsonaro discursa na Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que as investigações contra o irmão Jair Renan fazem parte de mais um capítulo de “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou na manhã desta quinta-feira, 24, mandados de busca e apreensão em dois endereços do “Zero Quatro”, um em Brasília e outro em Balneário Camboriú (SC). A operação foi deflagrada no âmbito de uma investigação contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

“O que eu sei é que Renan está tranquilo. Parece mesmo ser mais um capítulo de perseguição, pois o alvo da operação policial nem sequer era Renan. Certamente, se ele não tivesse o sobrenome Bolsonaro, nada disso estaria acontecendo. Agora, não há muitas informações e nem sequer se sabe o nexo que liga Renan ao alvo da operação. Pela imprensa, se noticia que o alvo era instrutor de tiro que havia treinado com Renan. Mas até hoje — não sei amanhã — isso não configura crime, não é delito ser instrutor de tiro”, disse Eduardo, o filho “Zero Três” de Jair Bolsonaro.

O advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, esclareceu em nota à imprensa que o filho do ex-presidente não foi conduzido para prestar depoimento e que o cliente está “tranquilo” com o ocorrido. “Ocorreu, na data de hoje, cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Jair Renan em Balneário Camboriú (SC), onde foram apreendidos: um aparelho celular, um HD e papéis com anotações particulares. Não houve condução de Renan para depoimento ou qualquer outra medida. A defesa informa que foi recém-constituída, e que por isso não obteve acesso aos autos da investigação ou informações sobre os fundamentos da decisão.”

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