Ciro segue PDT e apoia Lula, mas não cita nome de petista e fala em ‘opções insatisfatórias’

Em vídeo publicado nas redes sociais, ex-ministro afirma que não vai aceitar cargos no futuro governo, diz ter sido vítima de uma ‘campanha violenta’ e promete denunciar ‘qualquer desvio’

  • Por Jovem Pan
  • 04/10/2022 14h27 - Atualizado em 04/10/2022 14h41
MARCELO FONSECA/ESTADÃO CONTEÚDO Ciro Gomes usa camisa branca, gravata vermelha e terno azul durante coletiva Ciro Gomes (PDT) foi candidato à presidência da República nas eleições de 2022

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. A confirmação aconteceu nesta terça-feira, 4, por meio de declaração nas redes sociais. Em vídeo publicado no Twitter, sem citar o nome do ex-presidente, o Ciro disse “acompanhar a decisão do partido” e lamentou que tenham restado “duas opções insatisfatórias” na disputa à Presidência. “Não acredito que a democracia esteja em risco neste embate eleitoral. Ao contrário da campanha violenta ao qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil”, afirmou, reforçando também que não vai aceitar qualquer cargo em um futuro governo. “Quero estar livre, ao lado da sociedade, lutando por transformações profundas”, completou, também falando que vai fiscalizar, acompanhar e denunciar “qualquer desvio do governo que assumir em janeiro”.

Nesta terça, o presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) , Carlos Lupi, anunciou o apoio da legenda a Luiz Inácio e falou em “campanha 12+1”. Segundo ele, a decisão foi unânime entre os membros da Executiva Nacional da legenda, o que incluiu Ciro Gomes. A confirmação do apoio da sigla e do ex-ministro a Lula acontece dois dias após o primeiro turno do pleito, quando o petista recebeu 48,4% dos votos válidos e se consolidou como adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e que recebeu 43,2% dos votos.

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