MPT registra mais de 2.500 denúncias de assédio eleitoral em todo o país

Em 2018, foram 212 queixas do crime e 98 empresas denunciadas

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2022 18h59 - Atualizado em 30/10/2022 19h12
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Jonnie Roriz/Estadão Conteúdo Urna eletrônica fotografada antes do início das Eleições 2010 Assédio eleitoral é crime e pena pode chegar a quatro anos de prisão

O Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou 2.544 denúncias de assédio eleitoral em todo o território nacional nas eleições deste ano. Segundo o MPT, 1945 empresas foram alvo de denúncias. Os números são bem maiores se comparado com o pleito de 2018. Na ocasião, foram 212 queixas do crime, com 98 empresas denunciadas. O Sudeste lidera o ranking com 1004 denúncias, seguido pelas regiões Sul (749), Nordeste (446), Centro-Oeste (213) e Norte (132). Acre e Amapá, com uma denúncia cada, foram os dois estados que apresentaram os menores números do país. Em contrapartida, Minas Gerais foi quem apresentou o maior número:  584 queixas com 426 empresas denunciadas. O assédio eleitoral ocorre quando empresas tentam influenciar o voto de empregados através de ameaças, coação ou promessa de benefícios. Quem praticar o crime pode ser punido pela Justiça Eleitoral e também pela Justiça do Trabalho. Dependendo do caso, a punição consistirá em uma pena de quatro anos de prisão e no pagamento de multa.

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