Políticos se manifestam sobre tiroteio em Paraisópolis durante campanha de Tarcísio: ‘Luta do bem contra o mal’

Nas redes sociais, parlamentares aliados e membros do governo lamentam episódio, que aconteceu nesta segunda-feira, 17, na capital paulista

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2022 13h21
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ETTORE CHIEREGUINI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Tarcísio Gomes de Freitas Tarcísio de Freitas cumpria agenda de campanha na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, quando começou o tiroteio

O candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) foi alvo de um atentado nesta segunda-feira, 17, na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista. O ex-ministro da Infraestrutura cumpria agenda da campanha no local quando começaram disparados de tiros. Segundo a repórter Camila Yunes, da TV Jovem Pan News, o candidato se manteve “muito sereno” e aguardou no local. “A equipe de segurança do candidato agiu rapidamente junto com a polícia. Deitamos no chão, todo mundo, estávamos em um salão de beleza. Todos nós abaixamos e ficamos em segurança. O ex-ministro também se escondeu e foi para a van, que era um carro blindado”, relata Yunes. Em sua rede social, Tarcísio afirmou que “todos estão bem”. “Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da Polícia Militar de São Paulo. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, afirmou o candidato. Nas redes sociais, políticos se posicionaram sobre o ocorrido e lamentaram o caso. “Ele está bem. Graças a Deus o atentado em Paraisópolis/SP não fez vítimas fatais”, escreveu o senador Flávio Bolsonaro (PL), no Twitter. Em coletiva, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as informações são preliminares, mas lamentou. “É um sinal que ele deve se preocupar ainda mais com a sua segurança”, concluiu.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, falou em “luta do bem contra o mal” e enfrentamento ao crime organizado. “O atentado que Tarcísio sofreu mostra a revolta dos criminosos com o presidente e aliados. Mas nós vamos seguir em frente, não vamos parar. É pelo Brasil”, afirmou, também nas redes sociais. Outros parlamentares usaram o episódio para fazer comparações e ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro na disputa à Presidência da República. “Tarcísio e sua equipe sofreram um atentado na favela do Paraisópolis. Enquanto isso, Lula consegue entrar em qualquer favela sem colete a prova de balas. Não sou eu quem está dizendo, foi o próprio Lula ontem no debate. Lula consegue o que a própria polícia não consegue”, afirmou Mário Frias, eleito deputado federal por São Paulo, em menção a uma fala do petista durante o debate neste domingo, 16. A também deputada Carla Zambelli (PL) também usou o caso para questionar o motivo da direita não poder entrar em comunidades. “A pergunta que fica é: por que a direita, que é contra o tráfico de drogas, não pode entrar em comunidade do PCC e o lula pode entrar no Alemão, comandado pelo Comando Vermelho”, afirmou.

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