Por unanimidade, TSE aprova teste de integridade das urnas sugerido por militares
Sugestão foi feita pelas Forças Armadas será um projeto piloto feito com 32 a 64 urnas eletrônicas das 640 já submetidas a exames nas eleições de outubro
Durante sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 13, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, pautou a votação de um projeto piloto para que a biometria no teste de integridade das urnas eletrônicas seja incluído no dia das eleições. Proposta apresentada pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, a sugestão foi aprovada de maneira unânime pelos magistrados. O ministro Ricardo Lewandowski considerou que a proposta representa “um avanço”, além de ser uma “condensação das sugestões que estão sendo apresentadas pelos grupos que estudam a matéria”, e votou de maneira favorável desde que os resultados sejam divulgados para que os “eleitores possam se inteirar do que foi apurado”. A ministra Cármen Lúcia também posicionou-se de maneira favorável como um ato para que haja um “aperfeiçoamento permanente” do sistema eleitoral. Com um rápido voto, os ministros Benedito Gonçalves e Raúl Araújo acompanharam os votos anteriores, bem como Sergio Banhos e Carlos Urbach. O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que não se trata de um segundo voto do eleitor, mas sim que este será convidado a realizar um teste de integridade antes de depositar a escolha do seu candidato. “Tudo gravado. O teste de integridade é idêntico, mas será acionado pela biometria. Com ampla publicidade”, definiu o mandatário da Corte.
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