Por unanimidade, TSE aprova teste de integridade das urnas sugerido por militares

Sugestão foi feita pelas Forças Armadas será um projeto piloto feito com 32 a 64 urnas eletrônicas das 640 já submetidas a exames nas eleições de outubro

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2022 20h02 - Atualizado em 13/09/2022 20h22
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Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo - 04/11/2020 Sala com mesa cheia de urnas eletrônicas que seriam usadas nas eleições Tribunal Eleitoral ressaltou que não há acordo com as Forças Armadas para contagem paralela dos votos

Durante sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 13, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, pautou a votação de um projeto piloto para que a biometria no teste de integridade das urnas eletrônicas seja incluído no dia das eleições. Proposta apresentada pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, a sugestão foi aprovada de maneira unânime pelos magistrados. O ministro Ricardo Lewandowski considerou que a proposta representa “um avanço”, além de ser uma “condensação das sugestões que estão sendo apresentadas pelos grupos que estudam a matéria”, e votou de maneira favorável desde que os resultados sejam divulgados para que os “eleitores possam se inteirar do que foi apurado”. A ministra Cármen Lúcia também posicionou-se de maneira favorável como um ato para que haja um “aperfeiçoamento permanente” do sistema eleitoral. Com um rápido voto, os ministros Benedito Gonçalves e Raúl Araújo acompanharam os votos anteriores, bem como Sergio Banhos e Carlos Urbach. O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que não se trata de um segundo voto do eleitor, mas sim que este será convidado a realizar um teste de integridade antes de depositar a escolha do seu candidato. “Tudo gravado. O teste de integridade é idêntico, mas será acionado pela biometria. Com ampla publicidade”, definiu o mandatário da Corte.

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