PRF pede apoio da Força Nacional e da PF para desbloquear estradas

Organização também reforçou o efetivo nos estados com maior concentração de manifestações, com um aumento de 400% no número de agentes

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2022 18h59 - Atualizado em 01/11/2022 21h28
PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO PRF Ministério Público pediu que TCU investigue a PRF por suspeita de omissão no combate a bloqueios  

Após ser questionada por órgãos de Justiça sobre as medidas adotadas para a liberação do bloqueio nas estradas do país, a  Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que solicitou o apoio da Polícia Federal (PF), da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros. Além disso, a organização afirmou em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 1º, que reforçou o efetivo nos Estados com maior concentração de manifestações, com um aumento de 400% no número de agentes. No levantamento mais recente divulgado pela corporação, a PRF diz que desfez 419 manifestações. Santa Catarina conta com o maior número de interdições, com 36 bloqueios. Os Estados do Amapá, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, além do Distrito Federal, não apresentaram ocorrências.

Em nota divulgada após a publicação desta reportagem, a Força Nacional informou que recebeu o pedido da PRF, acrescentando que ainda não é possível divulgar o efetivo, o armamento e os equipamentos que serão utilizados na operação. “A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) informa que recebeu solicitação de apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta terça-feira (1º). Ressalta-se que a FNSP possui uma Companhia de Pronta Resposta que pode ser acionada a qualquer momento para manter a ordem pública em todo o país. Estes mobilizados são especializados em Operações de Choque, Controle de Distúrbios Civis e Operações Especiais. Importante informar ainda que não é possível divulgar efetivo, armamento e equipamentos. Estas informações são sensíveis à segurança da Operação, dos servidores da Força e por tanto restritas”, diz o documento.

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