Testes das urnas eletrônicas demonstraram ‘maturidade’ do sistema eleitoral, diz comissão avaliadora

Presidente do TSE, Edson Fachin recebeu relatório sobre segurança dos equipamentos de comissão formada por integrantes de entidades como PF, OAB e Sociedade Brasileira de Computação

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2022 18h56 - Atualizado em 30/05/2022 18h57
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LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO - 04/11/2020 Duas urnas eletrônicas em evidência dentro de um espaço com várias caixas e outras urnas atrás Para integrantes de comissão, testes não encontraram falhas capazes de alterar votos ou mudar resultado da eleição

A Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança (TPS) entregou nesta segunda, 30, o relatório final ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin. No documento, a comissão afirma que os testes provaram a ‘maturidade’ do sistema eleitoral. O TPS é conduzido pelo TSE para identificar possíveis vulnerabilidades nas urnas eletrônicas por meio de ataques simulados, e nenhum foi capaz de identificar uma falha que permita o resultado das eleições ou alterar o resultado de qualquer voto. O relatório é assinado pelos dez membros da Comissão, composta por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC), além de três especialistas da área acadêmica e/ou científica.

“Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais”, diz trecho do relatório. O documento, contudo, ainda traz sugestões ao TSE, como abrir um canal para divulgação dos boletins de urna, que são impressos nas seções eleitorais após o fim da votação; o TSE já havia informado que passará a disponibilizar o boletim na internet. Outra sugestão pede ao TSE que considere participar de eventos como o hackathon, um evento legalizado no qual hackers explorar dados abertos, desvendar códigos e sistemas lógicos, para a busca de “novas abordagens e desafios existentes no processo eleitoral”. A corte já participa do Defcon, evento nos Estados Unidos em que hackers tentam atacar sistemas de forma simulada para testar vulnerabilidades de sistemas de segurança.

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