TSE desconvida União Europeia a enviar observadores para eleições de 2022
Pleito terá monitoramento da OEA, do Parlamento do Mercosul e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o convite que havia feito à União Europeia para que enviasse observadores que monitorassem a lisura das Eleições de 2022 no Brasil, o que será feito por outras organizações internacionais. Segundo o TSE, foi constatado “que não estavam presentes todas as condições necessárias para viabilizar uma missão integral de observação eleitoral, que inclui a visita de dezenas de técnicos e trata de diversos temas relacionados ao sistema eleitoral”. O convite a observadores da União Europeia havia irritado o governo federal. O Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota oficial na qual afirmava que a interlocução com o TSE é constante, “porém foi necessário recordar ‘não ser da tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte'”.
Segundo o órgão, estão confirmadas as presenças de representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviaram observadores para as eleições realizadas em 2018 e em 2020; do Parlamento do Mercosul (Parlasul), e da Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e há convites para as organizações norte-americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes), da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore) e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
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