Wilson Lima e Eduardo Braga disputarão governo do Amazonas no segundo turno

Candidato do União Brasil somou 42,63% dos votos válidos, ante 20,84% do senador do MDB; ex-governador Amazonino Mendes ficou na terceira colocação

  • Por Jovem Pan
  • 02/10/2022 22h38
Montagem de fotos: Reprodução/Diego Peres/Secretaria de Comunicação do governo do Amazonas/Marcos Oliveira/Agência Senado Disputa ao governo do Amazonas Wilson Lima e Amazonino Mendes vão disputar o governo do Amazonas no segundo turno

O atual governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), vai disputar o segundo turno das eleições, que acontece no próximo dia 30 de outubro, com o ex-governador Eduardo Braga (MDB). Com 98,73% das urnas apuradas, o candidato do União Brasil tinha 42,62% dos votos válidos (804.999 votos), ante 20,83% (393.398 votos) de seu adversário. Na terceira posição, apareceu outro ex-governador do Estado, Amazonino Mendes (Cidadania), com 18,73% (353.693 votos). Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Lima tenta a reeleição após uma gestão marcada por desafios envolvendo colapsos no sistema de saúde durante a pandemia – a capital do Estado, Amazonas, viveu uma das mais graves crises de falta de oxigênio no auge da crise sanitária. 

Durante a campanha para a reeleição, Wilson defendeu sua atuação na pandemia: “Estavámos lutando contra um inimigo que não conhecíamos. É como se você estivesse construindo uma ponte com capacidade para mil carros e, de repente, começasse a passar 15 mil carros”. Em 2018, o atual governador somou mais de 1 milhão de votos no segundo turno e derrotou Amazonino, que buscava a reeleição, com mais de 58% dos votos válidos. “Esse trabalho não pode ser interrompido, principalmente, por quem já teve a oportunidade e não fez. Nós estamos trabalhando para corrigir um atraso de 40 anos no estado do Amazonas”, afirmou Wilson na atual campanha. Eduardo Braga, por sua vez, foi apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O emedebista, líder da sigla no Senado, era um dos caciques da legenda que defendia a aliança do partido com o petista já no primeiro turno da eleição presidencial. A convenção nacional do MDB, no entanto, oficializou o nome da senadora Simone Tebet, que terminou a disputa ao Palácio do Planalto na terceira colocação, com 4.901.937 votos, no melhor desempenho desempenho dos emedebistas desde 1989, quando Ulysses Guimarães disputou a Presidência e conquistou pouco mais de 3 milhões de votos. 

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