Jovem é espancado durante comício do Professor Gleivison em São Sebastião
Assessor do candidato a prefeito, Gleivison Gaspar, sugere que a vítima provocou o ataque, enquanto o prefeito Felipe Augusto repudia a violência
No último domingo (8), um episódio de violência durante o comício de Gleivison Gaspar, candidato a prefeito pelo Progressistas, intensificou o clima eleitoral em São Sebastião. Um jovem, que trabalha para a gestão do prefeito Felipe Augusto, teria sido espancado por seguranças ligados ao evento, de acordo com as denúncias feitas pelo próprio prefeito em suas redes sociais. Felipe Augusto condenou o ato e afirmou que o jovem, que preferiu não ser identificado, foi agredido por motivações políticas. “Espancaram um funcionário nosso. Ameaçaram ele e sua família de morte”, disse o prefeito, em tom de indignação. O funcionário já registrou boletim de ocorrência e passou por exames de corpo de delito, estando atualmente em recuperação. O prefeito direcionou sua crítica diretamente a Gleivison Gaspar, questionando a postura do adversário e associando a violência ao ambiente de sua campanha. “É isso que você está trazendo para São Sebastião? Nunca vimos tamanha violência em uma campanha política na nossa cidade”, afirmou Felipe.
Por outro lado, Jean Costa, assessor de Gleivison, apresentou outra perspectiva sobre o incidente em um grupo de WhatsApp regional. Sem negar a agressão, Costa sugeriu que a vítima teria provocado a reação. “Se você é palmeirense e vai à torcida do Corinthians com a camisa do Palmeiras, o que acha que vai acontecer?”, questionou, criticando a presença do jovem no comício e o ato de filmar o evento. A acusação de violência política elevou ainda mais as tensões na reta final da campanha em São Sebastião, que já é marcada por embates acirrados entre o prefeito Felipe Augusto e o grupo de Gleivison Gaspar. O prefeito também destacou que o episódio seria parte de uma escalada de judicializações e violência na campanha do partido Progressista em São Sebastião, que, segundo ele, acumula “mais de 170 processos judiciais” neste período eleitoral. Até o momento, Gleivison não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, e o caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.
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