Pablo Marçal pede desculpas a Silas Malafaia, mas diz que não tem obrigações com Bolsonaro

Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo intensificou suas críticas ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, do MDB

  • Por da Redação
  • 10/09/2024 17h11 - Atualizado em 10/09/2024 18h04
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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO SP - DEBATE BAND / ELEIÇÕES PREFEITO - POLÍTICA - A rede Bandeirantes de Televisão, localizada na zona sul de São Paulo, promove na noite desta quinta-feira (08), o primeiro debate das eleições municipais 2024, com candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo. Participam do debate os candidatos: Tabata Amaral (PSB - SP), Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Ricardo Nunes (atual prefeito pelo MDB). Na foto, Pablo Marçal (PRTB), chega para o debate. Pablo Marçal, andidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

Um dia após um desentendimento público com o pastor Silas Malafaia, Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, fez um pedido de desculpas ao religioso. Ele reafirmou sua boa relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, embora tenha destacado que não tem obrigações com ele. Marçal, por outro lado, intensificou suas críticas ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, do MDB. Após uma visita a El Salvador, onde a criminalidade foi reduzida por meio de políticas controversas, Marçal anunciou uma alteração em sua proposta de campanha, que previa o aumento do efetivo da Guarda Municipal. O candidato, que havia trocado farpas com Malafaia, agora elogiou o pastor, reconhecendo sua importância em um evento ligado a Bolsonaro.

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Na segunda-feira (9), Malafaia havia chamado Marçal de “lacrador”, ao que o candidato respondeu que o pastor “só dá bola fora” no campo político. Ele sugeriu que Malafaia deveria focar nas eleições do Rio de Janeiro, onde o candidato bolsonarista Alexandre Ramagem enfrenta dificuldades nas pesquisas de opinião. O recuo de Marçal pode ser visto como um reflexo da incerteza que permeia o grupo bolsonarista em relação à disputa em São Paulo.

Apesar do apoio oficial de Bolsonaro a Nunes, Marçal insinuou que essa aliança não é autêntica. Ele prometeu trazer à tona informações que poderiam comprometer Nunes em um debate futuro. Embora tenha demonstrado apreço por Bolsonaro, Marçal deixou claro que não se sente atado ao ex-presidente. Ele enfatizou que os eleitores de direita não devem ser considerados “propriedade” de nenhum líder político, ressaltando a importância da autonomia dentro do espectro político da direita.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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