Qual o cenário na Câmara de SP para o futuro prefeito?

Nova composição do legislativo paulistano contará com 20 novos vereadores entre os 55 eleitos; PT segue com a maior bancada, e o PSDB não conseguiu eleger ninguém

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2024 14h00 - Atualizado em 27/10/2024 14h02
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Richard Lourenço/Rede Câmara Plenário da Câmara Municipal de São Paulo Plenário da Câmara Municipal de São Paulo

Com o término das eleições municipais em São Paulo, o futuro prefeito já precisa começar a planejar suas ações para os próximos quatro anos. Um passo crucial nesse processo é estabelecer um diálogo eficaz com a Câmara Municipal. A nova composição do legislativo paulistano, que será vital para as pretensões de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), contará com 20 novos vereadores entre os 55 eleitos, enquanto 35 foram reeleitos. O PSDB, que governou o estado por décadas, não conseguiu eleger nenhum vereador, enquanto o PL, partido de Jair Bolsonaro, foi o que mais cresceu, elegendo sete. O PT mantém a maior bancada, com oito cadeiras, seguido por MDB, PL e União, com sete cada. PSOL e Podemos terão seis representantes cada.

A nova Câmara Municipal de São Paulo também será marcada por um aumento significativo na representação feminina, com a bancada feminina passando de 13 para 20 vereadoras, um aumento de 53,8% em relação ao pleito de 2020. Entre as mulheres eleitas, destaca-se Ana Carolina Oliveira, do Podemos, que foi a segunda vereadora mais votada de São Paulo — contando também os homens. Ana Carolina, que ganhou notoriedade após o trágico caso de sua filha Isabela Nardoni, expressou sua satisfação com a campanha e destacou a importância de representar os eleitores com propostas abrangentes que beneficiem a população. Ela enfatizou que suas pautas não são pessoais, mas, sim, voltadas para atender as necessidades dos munícipes.

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Além das novas caras, a Câmara contará com figuras conhecidas da política paulistana, como Janaína Pascoal, ex-deputada estadual, que integrará a bancada do PP. Janaína destacou a importância de zelar pelas crianças e aprimorar políticas públicas voltadas para elas. Ela criticou a política reduzida a bandeiras ideológicas e defendeu a participação ativa dos vereadores em todas as discussões, independentemente de quem seja o prefeito eleito. Outro nome de destaque é Nabil Bonduki, do PT, que retorna à Câmara falando em requalificar a política municipal e enfrentar desafios como mobilidade, meio ambiente e habitação. A posse dos vereadores e dos prefeitos eleitos ocorrerá em 1º de janeiro.

*Com informações de Soraya Lauand

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