‘Vou inaugurar um novo tempo na política’, diz Marçal
Candidato do PRTB pretende aumentar o número de subprefeituras de 32 para 96, com o objetivo de otimizar a gestão e reduzir custos
Durante participação da Sabatina da Jovem Pan, o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) abordou a questão da dificuldade de gestores do setor privado em se adaptarem à máquina pública, e destacou que uma das melhores formas de trazer celeridade ao serviço público é por meio de parcerias público-privadas. “A iniciativa privada é, na verdade, o próprio povo, e não existe dinheiro público, apenas dinheiro privado que é arrecadado através de impostos”, disse, Marçal, criticando a burocracia e a corrupção, afirmando que pelo menos 50% dos recursos públicos são perdidos devido a esses problemas. O candidato também mencionou que pretende aumentar o número de subprefeituras de 32 para 96, com o objetivo de otimizar a gestão e reduzir custos.
Marçal planeja concentrar as subprefeituras em menos prédios e utilizar imóveis da prefeitura para evitar gastos com aluguel. Além disso, ele propôs a criação de casas de apoio para liberar leitos hospitalares, atendendo a uma demanda dos médicos da rede pública. O candidato enfatizou a importância de trazer pessoas que entendam de gestão para o governo, mas reconheceu que não é possível governar uma máquina tão grande sozinho. “Para melhorar a eficiência precisamos de tecnologia, como aplicativos que permitam aos cidadãos resolverem questões pelo celular, evitando a necessidade de deslocamento entre repartições”, disse. Ele também mencionou a implementação de teleconsultas para reduzir a fila de exames, uma prática que foi bem-sucedida durante a pandemia. A adoção dessas tecnologias, segundo ele, pode transformar a maneira como os serviços públicos são prestados, tornando-os mais acessíveis e eficientes.
O candidato finalizou afirmando que, se eleito, não terá compromissos com nenhum grupo político, o que, segundo ele, permitirá uma gestão mais independente e focada nos interesses da população. Ele acredita que essa independência é crucial para combater a corrupção e a burocracia, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados de forma mais eficaz e transparente.
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