Fernando Haddad diz que atraso na votação da reforma tributária pode causar ‘algum’ prejuízo ao orçamento de 2024

O ministro da fazenda ainda afirmou que os projetos não devem ser despartidarizados e despolarizados

  • Por Jovem Pan
  • 06/07/2023 20h02
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TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Haddad Ministro da Fazenda defendeu a 'despartidarização e despolarização' dos projetos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira, 6, que os projetos do arcabouço fiscal e do voto de qualidade do Carf devem ser votado o quanto antes, pois, segundo ele,  se adiado para agosto o atraso pode gerar “algum” prejuízo para o orçamento do ano que vem. “A bem da verdade precisamos dos três textos analisados, para a partir de agosto entrar com novas medidas para fazer o equilíbrio que a gente espera para o ano que vem. Tem muita coisa para acontecer neste ano. O ideal é limpar a pauta, mas se vai ser agora, ou na primeira semana de agosto, aí…”,explicou o ministro se referindo ainda à reforma tributária. Sobre a aprovação do Carf no plenário da Câmara, Haddad afirmou que “O texto está fechado e com ampla margem de apoio”. “O relator do Carf fez trabalho sério. Está com relatório pronto, (o projeto) está travando a pauta do arcabouço, mas não (a pauta) da tributária”.

Sobre o debate acerca das propostas, o ministro defendeu a “despartidarização e despolarização”, pois, na sua visão, o assunto não é “fla-flu”, mas, sim, “de Estado, e não de partidos”. Ele ainda citou o caso do Tarcísio de Freitas (Republicanos): “Quando o governador vem aqui e defende a reforma, não está defendendo um partido, um governo, mas o que o País está pedindo”, disse Haddad a jornalistas após voltar de reuniões na residência de Arthur Lira (PP-AL).

 

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