Investigação da PF aponta que ‘Abin paralela’ monitorou ministros do STF, presidente da Câmara e jornalistas

Descoberta foi feita durante a quarta fase da Operação Última Milha, que resultou na prisão de quatro auxiliares do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem

  • Por da Redação
  • 11/07/2024 15h13 - Atualizado em 11/07/2024 15h14
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TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Moraes e Barroso Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso estão entre os ministros do STF monitorados pela Abin

A Polícia Federal revelou que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitorou ilegalmente diversas autoridades, incluindo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), deputados federais, senadores, servidores públicos e jornalistas. A descoberta foi feita durante a quarta fase da Operação Última Milha, que resultou na prisão de quatro auxiliares do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e membros do chamado “gabinete do ódio”. Entre os monitorados pela Abin paralela estavam ministros do STF como Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, além de parlamentares como Arthur Lira, Rodrigo Maia, Kim Kataguiri e Joice Hasselmann. Também foram alvo de monitoramento o ex-governador João Doria, servidores do Ibama, auditores da Receita e jornalistas renomados.

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se manifestou sobre o caso, classificando a espionagem como um “comportamento típico de governos totalitários e criminosos”. Maia afirmou que tomará todas as medidas legais cabíveis contra os responsáveis, incluindo Alexandre Ramagem, que atualmente é deputado federal e teria comandado o esquema de monitoramento. Pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Ramagem não se manifestou sobre o assunto. O espaço da Jovem Pan está aberto.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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