JP Ponto Final debate a nova política industrial lançada por Lula, seu impacto econômico e contexto geopolítico

A edição contou com a participação, no estúdio em Brasília, do secretário do Mdic Uallace Moreira, e do diretor de BNDES José Luis Gordon; além de colaborações de Celso Pansera, presidente do Finep; e do economista Roberto Ellery

  • Por Brasília
  • 11/02/2024 09h00 - Atualizado em 19/02/2024 11h45
Foto: Karoline Cavalcante/Jovem Pan News JP Ponto Final Cláudio Dantas, Uallace Moreira e José Luis Gordon nos estúdios da Jovem Pan News

O programa JP Ponto Final, comandado por Claudio Dantas, diretor de jornalismo da Jovem Pan News em Brasília, debateu neste sábado, 10, a nova política industrial anunciada em janeiro pelo presidente Lula com o objetivo de estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico a longo prazo. A edição contou com a participação dos economistas Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC; e José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES. A Nova Indústria Brasil (NIB) prevê a liberação de mais de R$ 300 bilhões em linhas de crédito para 8 setores diferentes: segurança alimentar, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e defesa. 

Segundo Moreira, os recursos serão utilizados para fortalecer as cadeias produtivas e impedir que a sociedade fique à mercê de importações, como no caso da pandemia do covid-19.“Talvez o melhor exemplo disso é o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, veja que quando a gente tem cadeias produtivas densas, nós podemos proteger a sociedade de eventuais pandemias, como foi o caso da covid. Todos os países do mundo inteiro aceleraram os investimentos nas suas estruturas produtivas para promover a fabricação da vacina e salvar vidas”, diz.

Gordon, por sua vez, ressalta que os empregos com melhor qualificação e melhor remuneração são gerados no setor industrial e defendeu o financiamento das exportações. “Nós não queremos que as empresas brasileiras fiquem fechadas aqui. Hoje, 0,88% das empresas brasileiras exportam, esses 0,88% representam 15% dos empregos. Ou seja, nós queremos que mais empresas exportem para gerarem mais empregos no Brasil”, explicou Gordon. 

Assista ao programa:

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