Kataguiri abandona candidatura para apoiar Nunes: ‘Fui sabotado pelo meu partido’

Comunicado ocorreu durante coletiva de imprensa realizada na sede do Movimento Brasil Livre (MBL), na quinta-feira (1º)

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2024 18h07 - Atualizado em 02/08/2024 18h08
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FREDERICO BRASIL/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Kim Kataguiri na CPI do MST Kim se autodeclarava pré-candidato, mesmo sem o apoio do seu partido, o União Brasil
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou nesta quinta-feira (1º), que desistiu de concorrer à Prefeitura de São Paulo. O parlamentar criticou a falta de aval do União Brasil e declarou seu apoio ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). “Fui sabotado pelo meu partido”. “Antes que digam que eu desisti, não desisti de disputar as eleições para a Prefeitura da cidade de São Paulo. Fui desistido e sabotado pelo meu partido, e é justamente por isso que não disputarei as eleições”, disse. O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada na sede do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo ao qual o parlamentar pertence, na zona oeste da capital paulista.
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Kim se autodeclarava pré-candidato, mesmo sem o apoio do seu partido, o União Brasil. A expectativa é que a sigla oficialize o apoio à campanha de Nunes (MDB) nos próximos dias.

O parlamentar, um dos líderes do MBL, apareceu com 3% de intenção de voto na pesquisa mais recente da Genial/Quaest, divulgada na última terça-feira, 30. Segundo o levantamento do instituto, Nunes tem 20% das intenções de voto, seguido pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB) e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que aparecem com 19% cada. Os três estão empatados tecnicamente, considerando a margem de erro do levantamento, que é de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

O União Brasil demorou a confirmar a aliança com Nunes por causa da insatisfação com a escolha do ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e coronel da reserva da Polícia Militar (PM) Ricardo de Mello Araújo para a vice. Milton Leite, presidente da Câmara Municipal (União-SP), também postulava a posição.

O presidente da Câmara de São Paulo aceitou a escolha, num acordo que envolve um revezamento com o PL no comando do Legislativo municipal em 2025, mas afirmou que o histórico na Rota poderia ser um problema para a campanha entrar em algumas regiões da cidade.

No final de julho, Nunes e o vereador voltaram a se reunir, e Leite afirmou que a relação entre eles melhorou em “90%”. O apoio do União Brasil na capital pode significar até um minuto a mais de programa eleitoral gratuito. Além disso, o presidente da sigla e seus aliados têm capilaridade eleitoral nas periferias da cidade.

 

*Com informações do Estadão Conteúdo

publicado por Tamyres Sbrile

 

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