Lira questiona críticas a possíveis diretores da Petrobras: ‘Tem que nomear um arcebispo?’
Presidente da Câmara participou de um evento junto ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e ironizou as avaliações aos nomes que podem assumir a petroleira brasileira
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), participou de um evento da Jota junto ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e questionou as criticas realizadas pela imprensa e pelo Ministério Público sobre os possíveis nomes que podem assumir a diretoria da Petrobras após a saída de Joaquim Silva e Luna. “Se eu sou da atividade privada, eu não posso trabalhar para nenhum grupo empresarial? Eu não posso prestar serviço? Eu não posso ter trabalhado e isso vai me prejudicar nas minhas decisões lá na frente?”, questionou o mandatário da Casa Legislativa.
Em seguida, Lira ironizou possíveis novas sugestões para comandar a petroleira: “Você tem que pegar um funcionário público para ser diretor da Petrobras? Ou pegar um arcebispo para ser diretor da Petrobras? Um almirante, um coronel para ser diretor da Petrobras? Não, você tem que colocar alguém que entenda de petróleo e gás. Alguém que entenda do setor, que vá ser julgado daqui para frente sobre suas ações. A gente tem um falso moralismo, um julgamento precipitado, uma versão nas ações que só atrapalham o nosso país”. As falas ocorrem após o rumor de que Adriano Pires teria desistido de assumir o comando da Petrobras e que não houve confirmação do Ministério da Economia sobre o possível recuo.
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