Lula critica Netanyahu e pede fim do ‘genocídio’ em Gaza e Líbano

Presidente brasileiro enfatizou que diversas resoluções da ONU foram aprovadas, mas não foram implementadas pelo governo israelense e traçou um paralelo entre o primeiro-ministro de Israel e Vladimir Putin

  • Por da Redação
  • 25/09/2024 18h10
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Ricardo Stuckert/PR Lula Lula sublinhou que a comunidade internacional não pode permanecer inerte diante da situação atual em Israel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando-o de ignorar resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) relacionadas aos conflitos em que Israel está envolvido. Lula pediu que as nações que apoiam Israel intensifiquem seus esforços para pôr fim ao que ele descreveu como um “genocídio”. O presidente brasileiro enfatizou que diversas resoluções da ONU foram aprovadas, mas não foram implementadas pelo governo israelense. Em sua declaração, Lula traçou um paralelo entre Netanyahu e o presidente russo Vladimir Putin, ressaltando que ambos enfrentam investigações do Tribunal Penal Internacional (TPI).

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Ele mencionou que um procurador do TPI solicitou um mandado de prisão contra Netanyahu, alegando crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza. O presidente brasileiro sublinhou que a comunidade internacional não pode permanecer inerte diante da situação atual em Israel, Gaza, Líbano e Cisjordânia. Além disso, Lula criticou a recente ofensiva israelense contra o Hezbollah, destacando que o número de mortos no Líbano atingiu níveis alarmantes, sendo o maior desde a guerra civil de 1975, com 620 vítimas fatais. Ele também chamou a atenção para os altos índices de feridos e mortos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, reforçando sua posição de que o que ocorre nessas regiões se configura como genocídio.

O presidente brasileiro, ao abordar a situação, fez um apelo à solidariedade internacional, enfatizando a necessidade de uma resposta coletiva para enfrentar as violações de direitos humanos. Lula reiterou que a paz na região só será alcançada por meio do respeito às resoluções da ONU e do diálogo entre as partes envolvidas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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