Militares não cometeram crimes no dia 8 de janeiro, conclui Exército

Foram aplicadas duas punições por transgressões disciplinares na conduta dos investigados

  • Por Karoline Cavalcante
  • 06/01/2024 18h17 - Atualizado em 06/01/2024 18h19
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Foto/reprodução: Exército Brasileiro Exército Brasileiro Exército Brasileiro conclui que não houve crime de militares nos atos de 8 de janeiro de 2023

Após a instauração de investigações, o Exército Brasileiro informou que as sindicâncias internas constataram a ausência de crimes de militares investigados sobre o envolvimento com os atos que depredaram a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023. Foi concluído que houveram transgressões disciplinares no Palácio do Planalto por parte de integrantes das forças armadas, que resultaram em duas punições por conduta inapropriada.  O Exército informou que por conta dos acontecimentos da data, foram instaurados 4 Inquéritos Policiais Militares (IPM) e 4 processos administrativos, após concluídos, foram encaminhados à Justiça Militar que condenou, até o momento, um coronel da reserva do Exército. “As demais apurações estão sendo conduzidas sob a fiscalização do Ministério Público com o intuito de serem submetidas aos seus juizados competentes”, disse o Centro de Comunicação Social do Exército, em nota.

A Marinha do Brasil detalhou que instaurou procedimentos administrativos contra três militares: um oficial superior reformado, após um registro fotográfico em frente ao Congresso Nacional; uma praça reformada, que foi detida pela Polícia Militar do Distrito Federal, ambos responderam à sindicância interna e os autos foram encaminhados ao Ministério Público Militar, que decidiu por arquivar a denúncia. Por fim, uma praça da reserva, que foi presa preventivamente pela PMDF dentro do Palácio do Planalto, e atualmente responde em liberdade provisória como ré em Ação Civil Pública, no Supremo Tribunal Federal. “A Marinha do Brasil (MB) informa que a investigação dos atos praticados em 08 de janeiro de 2023 vem ocorrendo no âmbito do Supremo Tribunal Federal e que a Força acompanha quaisquer procedimentos que possam envolver seus militares”, finalizou a MB. 

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