Ministério da Justiça manda à PF representação contra Lula por suposto ataque a Bolsonaro
Deputado federal Sanderson (PL-RS) afirma que ex-presidente pode ter cometido os crimes calúnia, injúria e incitação criminosa contra o atual mandatário do país
O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou à Polícia Federal (PF) uma representação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por supostamente ter cometido calúnia, injúria, incitação criminosa e apologia ao crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento é de autoria do deputado federal Sanderson (PL-RS), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, e cita declarações do petista feitas em duas oportunidades: em 2019, logo após Lula deixar a cadeia, e em abril de 2022.
Em agosto de 2019, Lula disse, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP), que o Brasil deveria seguir “o exemplo do Chile, do povo da Bolívia” e “resistir”. Em abril deste ano, o ex-presidente afirmou que “não é possível que o país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsáveis pela morte de Marielle, responsável pelo impeachment da Dilma, responsável por mentir a meu respeito”.
Na avaliação de Sanderson, as declarações de Lula “continuam tendo como principal objetivo a subversão da ordem pública, a incitação da violência, a promoção da insurreição popular e a difusão de ofensas e imputação de crimes contra o presidente”. O caso foi enviado à Polícia Federal no final do mês de abril. Na terça-feira, 7, a juíza substituta Ana Beatriz Brusco, do 3º Juizado Especial Criminal de Brasília, enviou o caso a vara criminal. Leia abaixo um trecho da representação de Sanderson:
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